6 de fevereiro é uma data marcada em vermelho na história do Manchester United. Neste dia, em 1958, ocorreu o acidente mais fatal dos ‘red devils’, que resultou na morte de 23 pessoas, incluindo 8 jogadores de futebol e outros 3 da equipe técnica do clube.
Nesta terça-feira, completam-se 66 anos do acidente que mudou a história dos ‘red devils’. A equipe estava voltando de Belgrado após jogar contra o Estrela Vermelha, na Copa da Europa. O plano de viagem exigia uma parada em Munique para reabastecer o avião.
O avião tentou decolar em 2 ocasiões, sem sucesso, devido a problemas nos motores. Logo após, toda a delegação, composta por 44 pessoas, desembarcou da aeronave. Uma vez que o problema foi supostamente resolvido, todos os passageiros voltaram a embarcar.
No entanto, o que parecia ser o retorno a Manchester, após se classificarem para as semifinais da Copa da Europa, se tornou uma tragédia. Na terceira tentativa, a aeronave mal conseguiu decolar e caiu em terras adjacentes ao aeroporto.
A razão oficial foi a formação de neve no final da pista, o que impediu que ela acelerasse à velocidade adequada. No entanto, as autoridades processaram o capitão do voo, James Thain, que foi inocentado em 1968.
Geoff Bent, Roger Byrne, Eddie Colman, Duncan Edwards, Mark Jones, David Pegg, Tommy Taylor, Walkter Crickmer, Tom Curry, Bert Whalley, Alf Clarke, Don Davies, George Follows, Tom Jackson, Archie Ledbrooke, Henry Rose, Eric Thompson, Frank Swift, Kenneth Rayment, Bela Miklos, Willie Satinoff e Tom Cable perderam a vida no trágico acidente de Munique.
Entre os sobreviventes, destaca-se Matt Busby – o treinador da equipe, que teve que ser hospitalizado e assumiu o comando dos ‘red devils’ no ano seguinte, e Bobby Charlton, falecido em 2023, que se tornou o melhor jogador da história da Inglaterra.
A cada 6 de fevereiro, o mundo do futebol homenageia essas 23 pessoas que perderam a vida em um dos acidentes mais mortais na história do esporte.
Fonte: Besoccer