Revista Tempo

Não há data para o encerramento da lixeira de Hulene 

Continua sem data o encerramento da lixeira de Hulene, na Cidade de Maputo, mesmo depois de há muito prometer-se o seu fecho. Entretanto, o lixo que vinha sendo descarregado na via, na avenida Julius Nyerere, já é descarregado dentro da lixeira, após abertura dos acessos, que estavam bloqueados com a água da chuva.

Há seis anos houve deslizamento de lixo que matou 17 pessoas e de imediato foi dito que devia ser encerrada esta lixeira. Vários estudos foram feitos. Mas, até aqui nada avançou.

Esta sexta-feira, o presidente do Município de Maputo diz estar à procura de soluções flexíveis para acelerar o encerramento da lixeira, mas não avança datas.

“Bom, é por compreendermos o sofrimento das famílias, o sofrimento dos outros que estamos aqui para também vivermos o que os nossos munícipes, que estão nos arredores, aqueles que são catadores, passam todos os dias por causa da lixeira e, a partir daqui, ir buscar soluções. É uma visita para compreendermos no terreno, percebermos aquilo que se passa e não somente estarmos em relatórios constantes”, disse o edil de Maputo.

O Jornal O País  constatou no terreno que já não se descarrega lixo em plena via pública, como vinha acontecendo. Porque parou de chover foi possível abrir-se acessos para que o lixo continue a ser descarregado no interior da lixeira.

Por outro lado, muitos bairros da Cidade de Maputo continuam a enfrentar a falta de remoção de lixo devido à dívida que o Município ainda não pagou aos operadores que removem os resíduos.

“A solução para dívida como se refere é pagar, são dívidas que nós contraímos como município. Temos a responsabilidade de saldar e o que estamos a fazer neste momento é a nossa planificação para que possamos viver sem essas dívidas. Mas, o importante é corrermos para garantir que a cidade esteja limpa”, explicou Manhique.

Rasaque Manhique levou esta sexta-feira todo seu executivo para uma visita à lixeira de Hulene para, segundo ele, tomarem decisões com o conhecimento da causa.

Fonte:O País

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