Operação Pretoriano ao minuto: Fernando Madureira e Hugo ‘Polaco’ ficam em prisão preventiva

Fernando Madureira afinal não vai passar a noite no estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária do Porto. O líder dos Super Dragões foi levado para Paços de Ferreira.

As carrinhas que transportaram Fernando Madureira e Hugo ‘Polaco’ acabaram de chegar ao estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária do Porto. Vítor Catão foi para a prisão de Aveiro.

Susana Mourão, advogada de Vítor Catão, disse que ainda não foi tomada qualquer decisão sobre um eventual recurso e esclareceu que o arguido vai agora para o estabelecimento prisional de Aveiro até saber se preenche os requisitos para lhe ser aplicada a pulseira eletrónica.

Alguns arguidos já começaram a sair do tribunal, nomeadamente Sandra Madureira, mulher de Fernando Madureira. Alguns adeptos que estão no exterior reagem com cânticos alusivos ao FC Porto.

Fernando Madureira e Hugo ‘Polaco’
-Prisão preventiva
-Proibição de contactos com envolvidos no processo, com exceção de familiares diretos
-Proibição de contactos com elementos direção dos Super Dragões

Vítor Catão
-Prisão domiciliária
-Proibição de contactos com envolvidos no processo, com exceção de familiares diretos
-Proibição de contactos com elementos direção dos Super Dragões

Sandra Madureira, Hugo Loureiro, Vítor ‘Aleixo’, Vítor Bruno Oliveira, Carlos ‘Jamaica’, José Pereira
-Termo de identidade e residência
-Proibição de contactos com envolvidos no processo, com exceção dos familiares diretos
-Proibição de contactos com elementos direção dos Super Dragões
-Interdição de recintos desportivos onde jogue o FC Porto
-Proibição de acesso à sede dos Super Dragões
-Apresentações às autoridades às 2ª, 4ª e 6ª feiras e sempre que a equipa de futebol do FC Porto jogue

Fernando Saul, Tiago Aguiar, António Moreira de Sá
– Termo de identidade e residência
– Proibição de contactos com envolvidos no processo, com exceção dos familiares diretos

Já é conhecida a decisão: Fernando Madureira e Hugo ‘Polaco’ vão ficar em prisão preventiva na sequência da Operação Pretoriano. Vítor Catão fica em prisão domiciliária. Seis suspeitos, entre os quais Sandra Madureira, ficam com apresentações periódicas (segundas, quartas e sextas-feiras) e a obrigação de se apresentarem na esquadra em dias de jogos do FC Porto. Estão também proibidos de entrarem em recintos desportivos e de exercerem qualquer cargo nos Super Dragões ou até mesmo entrarem na sede da claque.
Estão também proibidos de contactar, por qualquer meio, intervenientes neste processo, à exceção de familiares diretos, como são os casos de Fernando e Sandra Madureira.

A cadeia anexa à Polícia Judiciária, no Porto, já terá sido informada que irá receber três reclusos ainda hoje. Tratar-se-ão de Fernando Madureira, Hugo ‘Polaco’ e Vítor Catão. A informação está a ser avançado pela CMTV, que acrescenta ainda que ‘Macaco’ pode ser transferido para Monsanto nos próximos dias.

Estamos em cima da hora (18h00) que era apontada como limite para serem conhecidas as medidas de coação. Os 12 suspeitos estão em tribunal e o juiz Pedro Miguel Vieira deve dar o seu parecer dentro de instantes, uma leitura que se espera que seja célere.

Sandra Madureira acaba de chegar ao TIC. A mulher de Fernando Madureira e uma das implicadas na ‘Operação Pretoriano’ chegou de cara destapada e não prestou declarações ao jornalistas, tendo entrado por um acesso diferente dos restantes suspeitos.

Os suspeitos Saul, Hugo Loureiro, Vitor Aleixo, Vitor Bruno Aleixo e José Pereira já estão no Tribunal de Instrução Criminal do Porto. Susana Mourão, advogada de Vítor Catão, também acaba de chegar.

Fernando Saul, funcionário do FC Porto, chega agora ao tribunal acompanhado pela advogada, de cara destapada, e não quer falar aos jornalistas. 

Carlos ‘Jamaica’ recorreu esta quarta-feira às redes sociais para deixar uma mensagem de apoio a Fernando Madureira, no mesmo dia em que todos os arguidos da Operação Pretoriano conhecem as medidas de coação. “Juntos hoje e sempre”, escreveu.

Sandra Madureira já deixou a esquadra da PSP de Santo Tirso. A mulher de Fernando Madureira, líder da claque portista Super Dragões, abandonou o local no mesmo carro em que chegou o advogado do casal.

Cinco suspeitos (Hugo Loureiro, Fernando Saul, Vítor ‘Aleixo’, Vítor Bruno Oliveira e José Pereira) saíram neste momento da prisão da Bela Vista. Vários familiares e amigos, que estavam a aguardar a saída da esquadra, aplaudiram o momento. Neste estabelecimento permanecem Vítor Catão e Hugo ‘Polaco’, ao passo que Sandra Madureira está em Santo Tirso – também sairá em breve.

As medidas de coação da Operação Pretoriano vão ser oficialmente transmitidas aos suspeitos às 16 horas desta quarta-feira, ou seja, por altura do… apito inicial do Santa Clara-FC Porto, para os quartos de final da Taça de Portugal.

Por essa altura, os 12 suspeitos, mesmo os que já foram libertados anteriormente, como Tiago Aguiar, António Moreira de Sá e Carlos ‘Jamaica’ irão apresentar-se perante o juiz de instrução Pedro Miguel Vieira de forma a serem devidamente notificados.

Sandra Madureira, Vítor ‘Aleixo’, Fernando Saul, Vítor Bruno Oliveira, José Pereira e, tudo indica, Hugo Loureiro, vão sair já hoje em liberade

Já Fernando Madureira, Hugo ‘Polaco’ e Vítor Catão continuam detidos, pois o Ministério Público pede para este trio medidas de coação privativas da liberdade, nomeadamente prisão preventiva para os dois primeiros e prisão domiciliária para o último.

No entanto, as medidas de coação só serão conhecidas amanhã às 16h00.

A advogada de José Pereira revelou, à saída do TIC do Porto, o que o Ministério Público pediu para o seu cliente: “Proibições de contacto, apresentações semanais… Mas ainda não temos decisão. Não me vou pronunciar porque não seria respeitoso para com os meus colegas”, referiu.

Recorde-se que José Pereira foi um dos arguidos para os quais não foi pedida medida privativa da liberdade e, no caso destes, poderão ser libertados nas próximas horas mesmo sem serem determinadas as medidas de coação.

O Ministério Público pediu também que Vítor Aleixo, pai e filho, fiquem proibidos de frequentar recintos desportivos e que sejam afastados dos Super Dragões.

O Ministério Público pediu esta terça-feira prisão preventiva para Fernando Madureira e ‘Polaco’ (Hugo Carneiro) e prisão domiciliária para Vítor Catão, no âmbito da Operação Pretoriano.

A procuradora considerou que Fernando Madureira e Hugo ‘Polaco’ foram os responsáveis por organizar o clima de terror que se viveu na Assembleia Geral do FC Porto, que ficou marcada por vários focos de tensão e agressões entre adeptos.

Segundo o Correio da Manhã, o MP considerou ainda que Vítor Catão foi aliciado por Fernando Madureira e, por essa razão, decidiu aplicar medidas de coação distintas. Sandra Madureira terá de se apresentar periodicamente às autoridades e ficará proibida de frequentar recintos desportivos, além de ter de se afastar de cargos nos Super Dragões.

Susana Mourão, advogada de Vítor Catão, falou à chegada ao tribunal e, numa breve declaração, não abriu o jogo sobre o que espera que aconteça ao seu cliente. “As possibilidades são muitas e estão todas previstas no Código Penal”, atirou.

Segue-se a promoção do Ministério Público, onde a procuradora vai fundamentar os crimes pelos quais cada arguido (de um total de 12) deve ser indiciado. Posteriormente, o juiz terá de ouvir a defesa de cada um deles. Espera-se mais um dia longo no Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

Serão conhecidas esta terça-feira as medidas de coação aplicadas aos 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais se encontram Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, a mulher e Vítor Catão, conhecido adepto do FC Porto. A partir das 10h00, o Ministério Público irá promover quais as medidas que pretende ver aplicadas e pelas 12h00, já depois dos advogados apresentarem as respetivas posições, o juiz Pedro Miguel Vieira tomará as derradeiras decisões.

O Ministério Público vai promover, a partir das 10h00 desta terça-feira, as medidas de coação que pretende ver aplicadas aos detidos depois de concluídos, nesta segunda-feira, os interrogatórios. Após a promoção do MP, os advogados irão apresentar as respetivas posições e só então o juiz Pedro Miguel Vieira decidirá que medidas aplicará aos 12 arguidos (três deles já estão em liberdade).

Esta segunda-feira, o líder da claque Super Dragões, Fernando Madureira, foi ouvido durante cerca de quatro horas e meia no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto pelo juiz. O principal detido da Operação Pretoriano começou a ser ouvido por volta das 17h – no mesmo dia em que Fernando Saul, oficial de ligação aos adeptos do FC Porto, foi novamente interrogado -, acabando a inquirição a Fernando Madureira a terminar cerca das 22:30.

Depois do interrogatório, Macaco voltou para a prisão de Santo Tirso, onde permanecerá mais uma noite.

As medidas de coação dos nove detidos não serão conhecidas ainda hoje. Fernando Madureira, cujo interrogatório já terminou – foi confrontado com as várias provas do Ministério Público, nomeadamente mensagens de WhatsApp e vídeos -, vai continuar mais uma noite nas celas da PSP.

Acabou o interrogatório a Fernando Madureira e os advogados foram chamados pelo juiz. Em princípio, as medidas de coação serão divulgadas apenas amanhã.

O interrogatório a Fernando Madureira era suposto começar às 14h30, mas só arrancou depois das 17h00. Segundo a CMTV, este atraso deveu-se a problemas informáticos. Ao que parece houve necessidade de isolar vídeos e retirar alguns áudios das mensagens que foram apanhadas a Vítor Catão, de modo a que o líder dos Super Dragões fosse confrontado com esta matéria de prova.

Diz a CMTV que o interrogatório a Fernando Madureira já arrancou

De acordo com a CMTV, os advogados de Fernando Madureira regressaram ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto. O interrogatório ao líder dos Super Dragões deverá arrancar entretanto.

A CMTV avança que Vítor Catão estará a ser ameaçado na cela da esquadra da Bela Vista e que não estará a conseguir lidar com a pressão, tendo o seu estado de espírito mudado desde o início do processo. Segundo a mesma estação de televisão, Vítor Catão encontra-se sozinho numa cela, tem estado muito em baixo e a chorar. 

A advogada de Fernando Saul explicou, à saída do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, que o seu cliente voltou a testemunhar porque quis fazer um esclarecimento.

Em declarações aos jornalistas, Cristiana Carvalho confirmou que este foi um “interrogatório complementar rápido” e referiu que as medidas de coação não deverão ser conhecidas hoje. Além disso, no seu entender, garantiu que “estas novas provas não comprometem” Fernando Saul.

Recorde-se que Fernando Madureira começa a ser ouvido pelas 14h30, depois da pausa para almoço.

O CM avança que já terminou o segundo interrogatório a Fernando Saul. O próximo (e último) a ser ouvido – pelas 14h30 – é Fernando Madureira e, com isto, as medidas de coação poderão mesmo vir a ser conhecidas ainda esta segunda-feira, quando determinadas pelo juiz Pedro Miguel Vieira.

Apesar de serem cada vez menos com o passar dos dias, ainda há alguns adeptos à porta do TIC do Porto. Esta segunda-feira, quando Fernando Madureira deu entrada no tribunal, cerca de 20 pessoas bateram palmas e entoaram cânticos dirigidos ao líder dos Super Dragões.

O ‘Correio da Manhã’ avança esta segunda-feira que Fernando Madureira, chefe da claque Super Dragões, preparou ao pormenor o ataque à assembleia geral (AG) do FC Porto, a 13 de novembro – em que dezenas de sócios foram intimidados ou agredidos por serem apoiantes André Villas-Boas contra Pinto da Costa. ‘Macaco’, como é conhecido, não descurou nenhum pormenor para garantir o clima de terror.

A par de Jorge Costa e Maniche, Nuno Valente também esteve este domingo na sede de campanha de André Villas-Boas no Porto, onde desejou “grande sucesso no futuro” ao candidato à presidência dos dragões e abordou a Operação Pretoriano.

“É sempre complicado, porque envolve o clube e uma claque que apoia o clube. O importante é que as coisas se resolvam, que a verdade venha ao de cima e que em termos de futuro o FC Porto não seja prejudicado. Enquanto se falam destas coisas, isso não é bom para o clube. Espero que seja tudo esclarecido”, referiu o antigo jogador dos dragões.

A Polícia Judiciária do Porto está a investigar um homem que terá sido contratado para matar Denis Cruz, o comissário da PSP que lidera a Operação Pretoriano, que levou à detenção de Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, assim como de outros elementos ligados à claque do FC Porto e ao clube. Segundo avança o Correio da Manhã, a família de Denis Cruz já foi ameaçada e este está sob proteção policial 24 horas por dia.

Depois de Moreira de Sá e Tiago Aguiar, também Carlos ‘Jamaica’ foi libertado nesta noite de sábado. O suspeito, que prestou declarações ao juiz Pedro Miguel Vieira em 1.º interrogatório judicial, recebeu ordem de liberdade. Tal como os primeiros dois, terá de se apresentar às autoridades quando tal lhe for solicitado.

As declarações de Jorge Filipe Correia, advogado de António Moreira de Sá, após o juiz determinar que este poderia sair este sábado em liberdade após as declarações prestadas no Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

“O engenheiro António Sá é libertado imediatamente. Dados novos durante a tarde, com aquilo que resultou das perícias, e a partir daí a senhora procuradora entendeu comunicar já que não vai propor nenhuma medida privativa de liberdade. A partir do momento em que não propõe uma medida dessas, o meritíssimo juiz ordena a libertação imediata com uma condição: como vai existir uma leitura global da decisão, têm que comparecer cá no dia em que for determinada a data e hora da leitura.”

“Quero fazer três referências: primeiro, à forma como o processo está a ser conduzido pelo meritíssimo juiz, e também o papel nas inquirições da senhora procuradora. Percebe-se que o meritíssimo juiz está a ter uma preocupação de perceber o que aconteceu, de esclarecer o que aconteceu, dá a possibilidade de os arguidos se explicarem e esclarecerem tudo o que se passou na Assembleia Geral, quer antes quer depois, mas sobretudo o que aconteceu ali, numa efetiva procura do esclarecimento dos factos, porque também vai ser útil daqui para a frente. Este processo não pára, neste caso estamos na fase resultante da apresentação a primeiro interrogatório judicial, mas o processo continuará e o inquérito continuará. Houve essa efetiva vontade e interesse no esclarecimento dos factos, houve também uma preocupação do engenheiro António Sá de explicar o que aconteceu, estabelecer uma dicotomia clara em relação àquilo que são os factos, que no caso dele tem apenas a ver com uma situação pessoal já esclarecida em declarações públicas pelo próprio Sr. Henrique Ramos. Houve necessidade de explicar isto e enquadrar isto porque era muitíssimo importante e julgo que essa perceção passou para o juiz.”

Há repetição de interrogatórios? O que está a acontecer neste momento?
“Existirá, pelo menos para já, a repetição de um interrogatório que está pedida para segunda-feira. Está a decorrer agora um interrogatório de um outro arguido que pretende falar, mas esses continuarão cá pelo menos até segunda-feira.”

Arguidos que não tinham pedido para prestar declarações alteraram a sua vontade
“Com alguns aconteceu isso, no caso do meu cliente não porque não havia factos novos para acrescentar e também o resultado da perícia não trouxe nada de novo que envolvesse nesta fase o engenheiro António Sá. Estou convicto que não resultará mais nada, mesmo de perícias futuras que possam vir a ocorrer.”

Tem uma ideia de quando serão conhecidas as medidas de coação?
“Acredito que talvez no início da semana, dentro de segunda ou terça-feira, mas isso vai depender dos interrogatórios que ainda vierem a decorrer na segunda-feira e da evolução que daí resultar. Nesta fase temos algo que é uma indicação e uma certeza sobre o que vai acontecer na segunda-feira de manhã, a partir daí dependerá da evolução que o processo tiver nessa data. Há vontade do juiz em não prolongar isto por muito tempo. Julgo que dentro de um desses dias que a situação poderá ter o seu epílogo, mas depende sempre das declarações que forem prestadas nos seguintes interrogatórios.”

Na sequência da prova produzida pelas perícias a quatro telemóveis já anexada ao processo, um dos detidos que tinha decidido manter-se em silêncio vai agora prestar declarações, ao passo que outro, que tinha dado indicação de que falaria, alterou a sua estratégia e não responderá ao juiz de instruição criminal.

Carlos ‘Jamaica’ irá ser submetido a interrogatório, enquanto Vítor Catão já não irá prestar declarações.

O juiz de instrução interrompeu os trabalhos, que serão reatados na segunda-feira, deixando de imediato sair em liberdade os detidos Moreira de Sá e Tiago Aguiar (os restantes 10 continuam presos). Ambos tinham as suas ações na AG de 13 de novembro relacionadas sobretudo com as agressões a Henrique Ramos. Ambos devem apresentar-se novamente quando o tribunal o estipular. Assim, os restantes detidos continuarão sob custódia pelo menos até segunda-feira, quando regressam os trabalhos.

Pedro Neto Gouveia chegou ao TIC, ao que tudo indica, para fazer o ponto de situação da operação de segurança a envolver os procedimentos judiciais junto do juiz de instrução Pedro Miguel Vieira.

De recordar que ao final da tarde foram deslocados alguns dos elementos desta operação para o jogo Famalicão-Sporting, que acabou por ser adiado.

Desmobilizados alguns elementos da Unidade Especial de Polícia da PSP que estavam na operação de segurança no TIC, do Porto, para integrarem a do jogo Famalicão-Sporting, da Liga Betclic.

A CMTV avança que foram apanhadas mensagens de Fernando Madureira, chefe da claque Super Dragões, sobre os confrontos que ocorreram na Assembleia Geral do FC Porto, a de 13 de novembro, nos telemóveis apreendidos no âmbito da Operação Pretoriano.

Entretanto, a mesma fonte avança que as mensagens constam no telemóvel de Vítor Catão, um dos 12 detidos que chegou há momentos ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

Em declarações aos jornalistas no exterior do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, Cristiana Carvalho, advogada de Fernando Saul, não confirmou nem desmentiu que o telemóvel do seu cliente seja um dos já sujeitos a perícia. Ainda assim, confirmou que todos os advogados já tiveram acesso à prova recolhida relacionada com os telemóveis dos detidos.

Novidades diretamente do Tribunal de Instrução Criminal do Porto. Tiago Aguiar e Hugo Oliveira, detido que está no incluído no processo devido a uma suposta agressão a uma mulher durante a Assembleia Geral do FC Porto, no passado dia 13 de novembro, são os outros dois suspeitos que tiveram os telemóveis apreendidos, juntamente com Fernando Saul e Vítor Catão.

De acordo com a CMTV, estes quatro suspeitos deverão agora marcar presença no Tribunal de Instrução Criminal do Porto para prestar novas declarações, assim que os advogados de defesa terminarem de consultar os novos elementos de prova que foram adicionados ao processo.

Entretanto, dois dos detidos que estavam na esquadra da PSP da Bela Vista saíram, de cara tapada, numa carrinha celular, mantendo assim a sua identidade desconhecida.

O material recolhido nas perícias aos quatro telemóveis será adicionado ao processo porque o Ministério Público entende que consolida a prova de que tudo o que aconteceu na Assembleia Geral do FC Porto foi organizado. Os interrogatórios vão recomeçar, tudo indica que ainda hoje, com o Vítor ‘Aleixo’ Oliveira, cujo telemóvel não foi um dos analisados. Os advogados já foram informados da situação.

Fernando Saul e Vítor Catão foram dois dos quatro arguidos cujos telemóveis foram analisados pelas autoridades, segundo revela a CMTV. Os advogados foram chamados para tomarem conhecimento da nova prova.

As perícias realizadas a quatro telemóveis dos arguidos revelaram mensagens e áudios de WhatsApp que o juiz considera ser matéria importante para o processo e por isso passou-as ao Ministério Público, que as esteve a analisar durante a manhã. Se a acusação decidir fazer uso deste novo material, os advogados de defesa terão de conhecer a prova e os trabalhos acabarão por se prolongar ainda mais. Há arguidos que já foram ouvidos e que podem ser novamente chamados a prestar declarações, em virtude destes procedimentos. 

Admite-se que, dependendo da conclusão dos interrogatórios, haja detidos que sejam processados criminalmente fora do processo principal. As defesas já foram informadas que, se for possível, o juiz poderá aplicar eventuais medidas de coação ainda hoje.

Os arguidos que já responderam às perguntas do juiz de instrução criminal admitiram ter participado em agressões na Assembleia Geral, mas negaram a existência de um plano predefinido para silenciar a oposição interna a Pinto da Costa. Os detidos foram confrontados com imagens captadas durante a AG de 13 de novembro.

Cristiana Carvalho, advogada de Fernando Saúl, funcionário do FC Porto, garantiu que o seu cliente “não praticou qualquer crime” na AG dos dragões.

“Não confirmou [qualquer crime] porque ele não estava no local que é colocado, está num local exatamente oposto, portanto não podia confirmar agressões que aconteceram no lado contrário. Os factos são imputados a todos de forma genérica. O meu constituinte não as praticou, quanto aos outros não posso falar por eles”, disse a advogada aos jornalistas à saída do TIC, após o Oficial de Ligação aos Adeptos portista ter sido interrogado.

Sobre as medidas de coação a atribuir, considerou que “justo seria Termo de Identidade e Residência mas poderá eventualmente ser outra”: “Mas acredito que não será medida privativa da liberdade”.

Em conclusão, Cristiana Carvalho sublinha que “ficou tudo completamente esclarecido” e vinca: “Não há nada que possa indiciar qualquer tipo de crime. Não compreendo porque foi detido, mas aceito… Adelino Caldeira? Não vou falar do que foi perguntado lá dentro. Tudo o que foi perguntado foi respondido de uma forma muito coerente, sincera e emotiva até.”

Adélia Moreira, advogada de José Pereira, o segundo arguido a ser ouvido esta sexta-feira no âmbito da Operação Pretoriano, falou aos jornalistas à saída do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, confirmando que o seu cliente já foi ouvido e sublinhando a preocupação do juiz em terminar concluir o processo de interrogatórios com a maior brevidade possível.
 
“O meu cliente já foi ouvido. Está neste momento a ser ouvido outro arguido [Vítor Bruno] e ainda vai ser ouvido outro hoje [Fernando Saul]. Os restantes ficarão para amanhã”, começou por dizer, antes de continuar: “O que posso adiantar é que o Sr. Juiz tem manifestado muita preocupação em tentar fazer os interrogatórios o mais rápido possível, está preocupado com o tempo que estas pessoas estão detidas e quer dar uma solução final, seja ela qual for, no menor tempo possível. Por isso, disse-nos para estarmos alertas todo o fim de semana. O Sr. Juiz ontem tinha dito que o timing dele, no máximo, seria segunda-feira [para as medidas de coação], mas ontem não nos falou em domingo e hoje já diz para estarmos alerta todo o fim de semana. A preocupação é que seja o mais rápido possível.”

Leia a notícia completa

José Pereira já prestou declarações ao juiz de instrução. Segue-se o filho Vítor Aleixo, o quarto suspeito a ser ouvido esta sexta-feira no Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

Até ao momento, já prestaram declarações António Moreira de Sá, Tiago Aguiar e José Pereira.

Na contextualização da Assembleia Geral (AG) do FC Porto de dia 13 de novembro último, cujos acontecimentos resultaram na conhecida Operação Pretoriano, o Ministério Público (MP) relaciona não só Fernando e Sandra Madureira com ganhos financeiros com a venda de bilhetes de jogos dos dragões, assim como, sabe Record, Fernando Saul, oficial de ligação aos adeptos e speaker dos portistas, que é um dos 12 detidos no processo. Segundo o MP, era do interesse daquele trio que as alterações propostas aos estatutos na AG fossem reprovadas, de forma a manterem alegadas regalias. Saiba tudo aqui.

O terceiro detido a ser ouvido é, afinal, José Pereira. Refira-se que até ao momento prestaram declarações António Moreira de Sá e Tiago Aguiar.

André Villas-Boas já testemunhou em sede judicial no âmbito da Operação Pretoriano. A informação foi avançada pelo Observador e confirmada por Record, com o nome do candidato à presidência do FC Porto a constar já dos autos do Ministério Público, assim como o de Henrique Ramos, sócio agredido na AG de dia 13 de novembro e conhecido como ‘Tagarela’.

O Grupo de Operações Especiais da PSP foi chamado para participar buscas ontem realizadas no Porto, segundo o jornal ‘Nascer do Sol. Vários elementos foram de Lisboa para o Porto, por haver suspeita da existência de armas pesadas e material explosivo em casa de alguns detidos. Recorde-se que as autoridades encontraram estupefacientes (cocaína e heroína) e uma arma de fogo. 

A CMTV avança que Fernando Madureira tinha dinheiro vivo espalhado em casa. Foram encontradas notas no sofá e atrás da televisão, além de um cofre, num total de 50 mil euros.

O oitavo suspeito que manifestou a intenção de prestar declarações é Vítor Aleixo, o pai. Segundo a CMTV este homem é quem tem o maior cadastro: 20 folhas.

Fernando Madureira vai responder também por branqueamento de capitais e evasão fiscal, avança a CMTV. Trata-se um novo processo, à margem da Operação Pretoriano, que visa o património do líder da claque do FC Porto. O Ministério Público quer investigar o dinheiro encontrado em casa do casal Madureira fora do circuito bancário, a casa que está a construir e perceber quantos crimes estarão para trás. Terá sido por causa disto que foram apreendidos os carros de Fernando Madureira durante as buscas realizadas ontem.

Por temerem represálias, os procuradores pediram proteção para as testemunhas que vão estar presentes no julgamento da Operação Pretoriano a prestar declarações sobre as agressões que aconteceram na AG do FC Porto.

Uma das filhas de Fernando Madureira contou à TVI/CNN Portugal como foram as buscas da PSP ontem, em casa do líder dos Super Dragões, no âmbito da Operação Pretoriano, e queixou-se da agressividade dos agentes. A polícia entrou pela casa dentro, por volta das 6h30 da manhã, e revirou tudo. Leia mais aqui.

Entretanto, na esquadra da PSP de Santo Tirso, onde estão detidos Fernando Madureira e a mulher, Sandra, não há movimentações. O líder da claque será o último detido a ser ouvido pelo juiz Pedro Miguel Vieira.

António Moreira de Sá foi o único a prestar declarações ao juiz esta quinta-feira e continuará a fazê-lo esta sexta-feira de manhã. Já Tiago Aguiar não chegou a falar e também o deverá fazer amanhã, tal como Fernando Madureira – que já tinha deixado o TIC horas antes, para passar novamente a noite na prisão de Santo Tirso.

António Moreira de Sá e Tiago Aguiar são os detidos que ainda vão falar. De resto, o casal Madureira já deixou o TIC e os restantes oito suspeitos fizeram-no agora, para passarem mais uma noite na prisão.

Fernando Saúl, funcionário do FC Porto há 23 anos e um dos 12 arguidos na ‘Operação Pretoriano’, vai prestar declarações amanhã.

“O meu cliente esteve sempre disposto a prestar declarações. A defesa entendeu que poderia não ser necessário. Ele quer mesmo esclarecer e vai esclarecer”, garantiu a advogada Cristiana Carvalho, reforçando: “O que está em causa são os acontecimentos da dita assembleia. Não está mais nada em causa do que aquilo que tenham conhecimento. Existe mais um outro arguido com um crime de detenção de arma proibida, mas não me vou pronunciar sobre isso.”

Miguel Marques Oliveira, advogado de Fernando e Sandra Madureira, afirmou que o líder dos Super Dragões “irá prestar declarações, em princípio pela tarde de amanhã”.

“Irá colaborar com a justiça, como sempre tem feito”, começou por dizer aos jornalistas, à saída do TIC do Porto. Questionado sobre se Sandra Madureira também irá falar, o advogado frisou: “nem todos reagem da mesma forma a esta situação. Há uma detenção e há quem lide de uma forma melhor e outra de uma forma menos aprazível. Poderá não prestar declarações em virtude do estado emocional”, acrescentou.

Por outro lado, Miguel Marques Oliveira adiantou que cerca de cinco ou seis detidos irão falar, mas apenas dois hoje.

Dos 12 suspeitos que hoje marcaram presença no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, apenas dois irão permanecer no local para prestar declarações ao juiz de instrução Pedro Miguel Vieira: Moreira de Sá e Tiago Aguiar. Fernando Madureira, assim como a mulher Sandra Madureira e os restantes oito detidos estão de saída do TIC.

Tal como aconteceu ontem, o líder e a vice-líder da claque Super Dragões seguem para a esquadra de Santo Tirso, onde vão pernoitar novamente.

Os 12 detidos que se encontram no Tribunal de Instrução Criminal do Porto ainda se encontram a consultar o processo, de modo a conhecerem ao pormenor todas as provas que foram reunidas contra.

De acordo com a CMTV, alguns dos suspeitos já manifestaram o desejo de prestar declarações ainda hoje, de modo a evitar que as diligências prosigam esta sexta-feira. Ainda assim, esta é uma possibilidade, levando a que as medidas de coação possam ser conhecidas apenas amanhã.

O ‘Observador’ avança esta quinta-feira que a abertura da Operação Pretoriano teve origem nos relatos de procuradores do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional do Porto que marcaram presença na Assembleia Geral do FC Porto no passado dia 13 de novembro.

Segundo esta fonte, o facto de os magistrados, que participaram na sessão na condição de sócios do clube, terem assistido ‘in loco’ às agressões e aos episódios de intimidação constante foi determinante para o início desta investigação.

Os detidos no âmbito da Operação Pretoriano foram encaminhados na tarde desta quinta-feira ao Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto. Os primeiros foram Fernando Madureira e Sandra Madureira a chegar ao local, transportados numa carrinha celular da Polícia. Depois foi a vez dos restantes detidos desta operação, que foram transportados num mini autocarro da Polícia desde as instalações da PSP da Bela Vista, no Porto, até ao mesmo TIC. Uma tarde de grande aparato policial no referido tribunal e perante a presença de muitos adeptos do FC Porto. [Fotos: Ricardo Jr]

Aparato policial e adeptos do FC Porto na chegada dos detidos da Operação Pretoriano ao TIC

As defesas estão a consultar o despacho de indiciação e os elementos de prova e só depois começarão as diligências, nomeadamente os primeiros interrogatórios.

Os 10 detidos chegam ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto e os adeptos ali presentes aplaudem e gritam “Porto, Porto”. Saem do autocarro da PSP com casacos na cabeça e a tapar o rosto. 

A CMTV diz que Hugo Loureiro, um dos detidos, foi o responsável pelas agressões ao segurança à porta da casa de André Villas-Boas, em novembro do ano passado. Loureiro, que integra os Super Dragões, terá também participado numa série de roubos depois das agressões.

Os adeptos atiraram uma pedra em direção aos jornalistas que estão à porta do Tribunal de Instrução Criminal do Porto. A tensão aumenta no local.

A primeira carrinha celular, com Fernando Madureira e a mulher, Sandra Madureira, chega ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto e os adeptos que ali estão aplaudem.

A candidatura de Nuno Lobo deseja reunir com urgência para solicitar o adiamento das eleições dos órgãos sociais do FC Porto, anunciou esta quinta-feira um dos dois atuais concorrentes assumidos à presidência do vice-campeão nacional de futebol. “A nossa candidatura reunirá com urgência de forma a sugerir ao presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG), Lourenço Pinto, face à instabilidade causada interna (equipas em competição) e externamente (associados), o adiamento das eleições para uma data a combinar com as candidaturas”, disse o empresário, numa nota enviada à agência Lusa.

Fernando Madureira e Sandra Madureira já estão a caminho do Tribunal de Instrução Criminal do Porto. O líder e a vice-líder da claque Super Dragões serão transportados dentro de uma carrinha celular, escoltada com motas da PSP. A viagem entre a esquadra de Santo Tirso e o Tribunal de Instrução Criminal do Porto deverá demorar cerca de 20 a 30 minutos.

Posteriormente, os 12 detidos serão ouvidos em primeiro interrogatório pelo juiz de instrução criminal.

O primeiro interrogatório aos 12 suspeitos detidos no âmbito da Operação Pretoriano já não irá arrancar às 14 horas, como estava inicialmente previsto e tudo se deve ao facto de… o processo ainda não ter chegado ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto, onde os envolvidos no caso serão hoje presentes ao juiz Pedro Miguel Vieira.

A CMTV avança esta quinta-feira que a Polícia de Segurança Pública (PSP) apreendeu bilhetes para jogos do FC Porto e 2.500 euros nas buscas à casa de Fernando Saúl, funcionário do FC Porto que desempenhava funções de speaker do Estádio do Dragão e de oficial de ligação aos adeptos.

Os Super Dragões deixaram esta manhã uma mensagem nas redes sociais, um dia depois da detenção de 12 pessoas, incluindo o líder da claque, Fernando Madureira, e a sua mulher, Sandra Madureira. “Só os mais fortes sobrevivem, nós seremos eternos. Somos os teus soldados, que nunca te deixarão”, pode ler-se numa storie do Intagram, um excerto das músicas cantadas pela claque nos estádios.  

Fernando Madureira e Sandra Madureira passam esta noite na esquadra da PSP de Santo Tirso, por motivos de segurança. Esta quinta-feira [amanhã], vão ser encaminhados para o Tribunal de Instrução Criminal do Porto, onde, a partir das 14 horas, vai decorrer o primeiro interrogatório aos 12 suspeitos envolvidos no caso.

O Ministério Público afirma que Fernando Madureira agiu movido pelo negócio dos bilhetes do FC Porto, que geravam milhares de euros para os ‘Super Dragões’, avança o Correio da Manhã.

Ao contrário do que tinha sido inicialmente avançado pela CMTV, Fernando Madureira e Sandra Madureira não serão transferidos para a esquadra da Bela Vista. De acordo com a mesma fonte, o líder e a vice-líder da claque Super Dragões irão afinal pernoitar na esquadra da PSP de Santo Tirso, uma alteração que terá acontecido por motivos de segurança.

Fernando Madureira e Sandra Madureira serão na manhã desta quinta-feira encaminhados para o Tribunal de Instrução Criminal do Porto, onde irá decorrer o primeiro interrogatório judicial aos 12 detidos no âmbito da Operação Pretoriano.

Adelino Caldeira, vice-presidente e administrador da SAD do FC Porto, reagiu esta quarta-feira às suspeitas de envolvimento dos factos ocorridos na Assembleia Geral do FC Porto do passado dia 13 de novembro de 2023. “A seu tempo por certo tomarei conhecimento de quem enlameou o meu nome nesta vergonhosa fabricação e agirei de forma a que o falso testemunho prestado seja exemplarmente punido”, pode ler-se no comunicado publicado no site oficial dos dragões.

O comunicado de Adelino Caldeira na íntegra:

“Tendo tomado conhecimento pela comunicação social de que o meu nome é envolvido nas suspeitas que fundaram as diligências judiciais hoje realizadas contra membros dos Super Dragões e outros indivíduos, repudio veementemente qualquer associação que se pretenda fazer entre a minha pessoa e os factos ocorridos na Assembleia Geral do FC Porto do passado dia 13 de Novembro de 2023.

É falso que tenha instruído seja quem for a fazer fosse o que fosse na dita Assembleia Geral. Porque nunca tive com as pessoas hoje detidas quaisquer conversas acerca dessa Assembleia Geral – seja antes ou depois, de forma direta ou indireta – ou sequer de outros assuntos relacionados com a vida institucional do FC Porto, só por maldosa especulação e efabulação se terá envolvido o meu nome nos reprováveis acontecimentos daquela Assembleia Geral.

Lamento que a Justiça dê crédito e palco a quem, sem qualquer suporte, tenha no processo levantado suspeições absolutamente infundadas contra mim e sem contraditório algum. A seu tempo por certo tomarei conhecimento de quem enlameou o meu nome nesta vergonhosa fabricação e agirei de forma a que o falso testemunho prestado seja exemplarmente punido”, lê-se.

Fernando Madureira, Vítor Catão e Fernando Saúl vão ser transferidos para a esquadra da Bela Vista, no Porto.

A CMTV avança esta quarta-feira que vão ser imputados os crimes de branqueamento de capitais e de fraude fiscal a Fernando Madureira, enquadramento que permitirá ao Ministério Público avançar com um pedido de prisão preventiva tanto para o líder da claque Super Dragões como para a sua mulher, Sandra Madureira.

José Pinheiro, antigo diretor de segurança do Sp. Braga, é, de acordo com a CMTV, um dos 12 detidos na operação.

O FC Porto reagiu em comunicado à Operação Pretoriano desencadeada durante a manhã desta quarta-feira. Leia aqui o comunicado na íntegra.

Segundo informou o Observador, os mandados de detenção e busca que conduziram à detenção de 12 indivíduos no âmbito da Operação Pretoriano referem que estes, nomeadamente Fernando Madureira, Sandra Madureira e Fernando Saul, “agiram em conluio com Adelino Caldeira, administrador da SAD do FC Porto”.

A CMTV noticia que Fernando Madureira tinha 50 mil euros em notas no cofre que foi apreendido esta quarta-feira em sua casa. A PSP encontrou também na busca à residência do líder dos Super Dragões 100 bilhetes para jogos de futebol. A mulher de Madureira, Sandra, também foi detida no âmbito da Operação ‘Pretoriano’.  

A operação levada a cabo esta manhã pela PSP, no Porto, que levou à detenção de Ferando Madureira, líder dos Super Dragões, a mulher e mais 10 elementos da claque, foi denominada ‘Pretoriano’.

A PSP emitiu um comunicado dando conta das diligências e do matrerial apreendido:

“No âmbito de inquérito dirigido pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto, e já comunicado pela Procuradoria Geral da República, o dispositivo da Polícia de Segurança Pública do Comando Metropolitano do Porto (COMETPOR), através da Divisão de Investigação Criminal, com o apoio da Unidade Especial de Polícia e demais valências policiais, no dia de hoje, desencadeou uma operação policial que visou a identificação e detenção dos autores dos ilícitos em foco, bem como apreensão de meios de prova.
 
A investigação iniciada no ano passado, na sequência dos factos ocorridos no dia 13 de novembro de 2023, aquando da realização da Assembleia Geral Extraordinária do Futebol Clube do Porto, determinou uma ação conjugada no sentido de devolver às instituições e aos cidadãos a sua liberdade de decisão e, promover ainda, que o sentimento de impunidade e insegurança seriam restaurados no âmbito desta realidade desportiva e não só. Por esse motivo foram emitidos, pelo DIAP Porto, 12 mandados de detenção e 11 buscas domiciliárias, na área metropolitana do Porto, de que resultaram:
 
Detenções
– 12 detidos, sendo 11 homens e 1 mulher
 
Apreensões
– Equipamentos eletrónicos e demais documentos de interesse para a investigação em causa;
– Estupefacientes vários, nomeadamente cocaína e haxixe;
– 3 veículos automóveis;
– Vários milhares de euros;
– 1 arma de fogo;
– Artefactos pirotécnicos;
– Mais de uma centena de ingressos para eventos desportivos.
 
Os detidos vão ser presentes, amanhã, junto das Autoridades Judiciais competentes para primeiro interrogatório judicial de arguido detido.

A CMTV noticia que Fernando Madureira e a mulher vão ser defendidos por Gonçalo Cerejeira Namora, filho de Nuno Cerejeira Namora, advogado em vários processos que dizem respeito ao FC Porto. Além de ser vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral aquando dos distúrbios verificados na reunião magna no ano passado, defendeu Francisco J. Marques no caso dos mails do Benfica. 

Aparentemente os detidos não estão todos no mesmo local, por questões de segurança. Vítor Catão, Fernando Madureira e Fernando Saul encontram-se na Divisão de Investigação Criminal da PSP, no Porto, mas a mulher de Madureira, por exemplo, foi levada para outro local.

A CMTV noticia que além de Fernando Saul, o oficial de ligação aos adeptos, há outro funcionário do FC Porto entre os 12 detidos. Segundo as informações recolhidas, este coladorador azul e branco igualmente detido será Tiago Aguiar, que, como Record noticiou em novembro último, esteve envolvido nos desacatos que se registaram durante a AG de dia 13 daquele mês. Trata-se de um elemento do departamento de futebol, com funções direcionadas para a equipa B e que trabalha sob a alçada hierárquica do administrador Luís Gonçalves.

Ainda de acordo com a televisão do Correio da Manhã, detido está também Hugo, um dos dirigentes dos Super Dragões, que terá estado na Assembleia Geral e terá sido um dos agressores do segurança da casa de André Villas Boas.

O Correio da Manhã avança que durante as buscas levadas a cabo esta quarta-feira na casa de Fernando Madureira foi apreendido um cofre com muito dinheiro. Nas diligências realizadas nas residências de outros detidos foram também apreendidas várias armas.

A Procuradoria Geral Distrital do Porto emitiu um comunicado a confirmar as buscas domiciliárias, 12 detenções e os crimes que estão em cima da mesa no âmbito deste processo.

“No dia de hoje, no âmbito de inquérito em que se investigam os incidentes na assembleia geral do Futebol Clube do Porto de 13/11/2023, que corre termos no Diap da Procuradoria da República do Porto [Porto, 4.ª secção], e no qual o Ministério Público vem sendo coadjuvado pela Polícia de Segurança Pública, foram executadas diligências de investigação compreendendo, entre o mais, buscas domciliárias e não domiciliárias.

Foram também operadas doze detenções fora de flagrante delito.
 
O Ministério Público apresentará os detidos para primeiro interrogatório judicial, promovendo a aplicação de medidas de coação.
 
Está em causa a prática dos crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espectáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coacção agravada, ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objeto ou de produtos líquidos e atentado à liberdade de informação.”
 

A Polícia Municipal apreende neste momento um terceiro carro de luxo em casa de Fernando Madureira. Trata-se de outro BMW, este branco.

Sandra Madureira, a mulher do líder dos Super Dragões, sai agora da casa no casal numa carrinha celular. Ela esteve a acompanhar as buscas e vai ser agora conduzida para a sede da PSP, na qualidade de detida no âmbito deste processo.

A SIC Notícias avança que Fernando Saul, oficial de ligação dos adeptos e speaker do FC Porto, está entre os detidos.

A polícia continua em casa de Fernando Madureira, foi apreendido algum material, que as autoridades retiraram da habitação em caixas de plástico. Aparentemente continham roupas. Sandra, a mulher de Madureira, continua na residência, em Vila Nova de Gaia. 

Depois do Porsche, a Polícia Municipal reboca agora um BMW da garagem de Fernando Madureira. 

Os detidos devem ser encaminhados para a Divisão de Investigação Criminal da PSP, no Porto, onde ficarão até serem levados à presença de um juiz que os vai ouvir em primeiro interrogatório judicial.

A CMTV adianta que o indivíduo que agrediu o segurança à porta da casa de André Villas-Boas, a 22 de novembro, está entre os detidos. É membro do núcleo duro dos Super Dragões, foi identificado pela roupa e também esteve na Assembleia Geral. O grupo que participou na agressão ao segurança fez depois, no mesmo dia, uma série de assaltos pelo Porto, incluindo car jacking.

Ainda segundo a CMTV, as autoridades previam que elementos da claque tivessem planos para novos ataques durante o período de campanha à presidência do FC Porto. Os elementos dos Super Dragões estão indiciados de crimes de ofensas corporais, danos, coação e ameaça.

Em casa de Madureira, em Vila Nova de Gaia, a CMTV avança que foi apreendido um Porsche, um dos carros do líder da claque. Foi rebocado pela polícia municipal.

As autoridades estão a realizar esta quarta-feira buscas na casa de vários elementos da claque do FC Porto. Em causa estarão dois processos relacionados com as agressões na Assembleia Geral do FC Porto, a 13 de novembro, e as ameaças ao candidato à presidência do clube, André Villas-Boas.

A mulher de Madureira e outros dez elementos da claque também terão sido detidos nesta operação, que estará a envolver cerca de três centenas de agentes no Porto. Outro dos detidos será Vítor Catão, ex-presidente do São Pedro da Cova.

Fernando Madureia foi detido esta manhã pela PSP. Segundo a CMTV, o líder da claque Super Dragões foi notificado para comparecer no DIAP para ser ouvido por um magistrado, mas não compareceu.