O Presidente da Comissão da União Africana manifestou a sua satisfação com a decisão do Tribunal Internacional de Justiça, segundo a qual Israel deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para evitar quaisquer actos de genocídio em Gaza.
Numa declaração nas redes sociais, Moussa Faki Mahamat disse que “a decisão confirma o respeito pelo direito internacional e a necessidade de Israel cumprir imperativamente as suas obrigações ao abrigo da Convenção sobre o Genocídio”.
Trata-se da primeira decisão num caso histórico apresentado pela África do Sul, membro da União Africana, que também ordenou a Israel que permitisse o acesso humanitário ao território palestiniano.
A África do Sul acusou Israel de violar a Convenção das Nações Unidas sobre o Genocídio de 1948, criada na sequência da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto, durante a sua campanha militar em Gaza, desencadeada pelos ataques de 7 de Outubro do Hamas.
Contudo, o Tribunal não disse se Israel está ou não a cometer genocídio, mas emitiu ordens de emergência enquanto analisa a acusação mais ampla, um processo que provavelmente levará anos.
Fonte:O País