Revista Tempo

Armando Guebuza diz que país está em crise

O antigo Presidente da República, Armando Guebuza, diz que o país vive uma crise e pede que se respeite o povo moçambicano para que Moçambique possa ser respeitado. Guebuza afirma que é preciso recflectir-se sobre o que somos e o que queremos ser.

Armando Guebuza esteve na localidade de Ndixe, posto administrativo de Matalane, em Marracuene, província de Maputo, este sábado, nas futuras instalações da Fundação de que é patrono e que carrega o seu nome, para encerrar as celebrações dos seus 80 anos de idade.

É aqui onde o antigo Presidente da República falou da necessidade de respeito entre os moçambicanos para que o país possa ser respeitado.

“Importa nós reflectirmos a moçambicanidade, mas não é só reflectir só por reflectir. Reflectirmos e praticarmos a nossa moçambicanidade. Não sei como se pratica, não me perguntem isso. Mas, para nós sermos respeitados por outros, devemos, em primeiro lugar, respeitarmo-nos a nós mesmos. Devemos respeitar este nosso grande povo chamado povo moçambicano”, afirmou Guebuza, acrescentando que os moçambicanos devem reflectir sobre o futuro que querem do país.

“Não devemos somente rerflectir sobre os aspectos negativos. Devemos reflectir sobre o que nós somos, sobre o que queremos ser e sobre o que vamos ser nas vertentes cultural, social, económica e política”, diz, afirmando que “o País vive uma crise”, embora sem detalhar qual. Diz apenas que os momentos críticos não devem desanimar aos moçambicanos, mas devem servir de aprendizagem para maior união e lição de vida.

“Daqui devemos sair mais conhecedores, dada a experiência que estamos a ter neste momento e daqui devemos levar as nossas crianças para patamares em que não assistam de novo, não vejam de novo, não vivam de novo esses momentos deste tipo de crise porque as crises também devem mudar. Temos que aprender delas para não repeti-las sempre”, disse.

As celebrações dos 80 anos de Armando Guebuza iniciaram a 20 de Janeiro, dia do seu aniversário, com a realização na Cidade de Maputo, de um simpósio.

Fonte:O País

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