Revista Tempo

Songo + Black Bulls = final  inédita no Caldeirão do Chiveve

Black Bulls e União Desportiva do Songo batem-se, domingo, no Caldeirão do Chiveve, na final da Taça de Moçambique ZAP. Nas meias-finais, a Black Bulls venceu, tangencialmente, o Baía de Pemba (1-0). Já a União Desportiva do Songo derrotou a Associação Desportiva de Vilankulo (2-1).

Domingo, a estrada batida que dá acesso ao Caldeirão do Chiveve, paredes-meia com o gigante adormecido pavilhão do Ferroviário da Beira, deverá, seguramente, ser entupida de tráfego rodoviário de adeptos ávidos em acompanhar um jogo de decisões que marca o fecho da época 2023.

Black Bulls e União Desportiva do Songo, dois candidatos ao título em todas as provas em que participam, travam argumentos na luta pelo canecão da Taça de Moçambique ZAP. Factores atractivos não faltam: são duas equipas com valores individuais com qualidades para oferecerem um bom espectáculo. Mas, mais do que isso, apresentam uma fornalha de atletas à selecção nacional de futebol e não só.

São, aliás, artistas que recentemente estiveram envolvidos em frentes de acesso ao Mundial 2026 na zona africana. Ficam por aí em termos de chamariz? Claro que não. Falhado o objectivo de açambarcar o troféu inédito no Moçambola, ranger os dentes e deixar a pele em campo é primordial para as duas equipas salvarem  época, como se diz na gíria desportiva.

Jogo em que está em causa o prestígio das duas formações, jogo merecedor de uma arbitragem à altura. Isto, claramente, porque os árbitros das meias-finais finais não rimaram, nem tão pouco, qualidade com autoridade. É fundamental que a Comissão Nacional de Árbitros de Futebol (CNAF) nomeie árbitros internacionais que até estiveram recentemente em provas continentais e partidas de acesso ao Mundial. Estes, acredita-se, podem emprestar qualidade à uma partida decisiva.

DESFILE DE ESTRELAS Dominguez, capitão dos Mambas, é um dos atractivos da final da Taça de Moçambique ZAP. Melhor jogador da actualidade no país, mesmo na casa dos 40 anos completados esta quinta-feira, “Mingas” promete voltar a maravilhar e espalhar magia no Chiveve. É “maza”. Ainda no Songo, há um leque de jogadores como John, o maestro da banda que não jogou nas meias-finais, Macaime, Amorim, Abedy, Nelson, Muzaza, Dayo, Infren, Macaime, Ernani, entre outros nomes. Já na Black Bulls, o pensador Kadre, o criativo Hamed, Stephan, Ejaita, Melque, Jesus, o combativo Chamboco, Jesus, entre outras figuras, terão o palco montado para destilar futebol atractivo.

A União Desportiva de Songo procura conquistar o seu terceiro título nesta prova, depois de ter erguido  a taça em 2016 e 2018. A Black Bulls, essa, persegue o seu primeiro troféu na segunda maior prova do calendário futebolístico moçambicano. Espera-se que o público marque presença em peso, domingo, no Caldeirão do Chiveve.

EJAITA ELEITO MELHOR Com o golo marcado aos 49′, e que valeu a qualificação da Black Bulls para a final da Taça de Moçambique ZAP, Ejaita foi eleito melhor jogador em campo no duelo com o Baía de Pemba. O avançado mostrou-se, com a eleição, “bastante satisfeito for ter ajudado a equipa a chegar à final.” Sereno, o avançado da Black Bulls disse que o mais importante foi “ajudar a equipa, agora vamos pensar na final a qual queremos vencer.”

Fonte:O País

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