Revista Tempo

Fredson Bacar enaltece papel do Kinani para cultura moçambicana

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O Vice-Ministro da Cultura e Turismo procedeu, esta segunda-feira, à abertura oficial da Bienal de Dança Internacional – Kinani. Segundo considera Fredson Bacar, a dança é uma expressão fundamental para promoção da cultura moçambicana, pelo que os moçambicanos devem se unir em prol de um evento que promove Moçambique, como é o caso do Kinani.

A Praça da Independência, na Cidade de Maputo, foi o local escolhido para a abertura oficial da Bienal de Dança Internacional – Kinani. No local da cerimónia, o Vice-Ministro da Cultura e Turismo afirmou que o Governo considera a dança uma das fortes possibilidades de expressão dos hábitos e costumes ao nível nacional. Por isso mesmo, lembrou que o país possui uma Escola Nacional de Dança há 40 anos.

Ao longo do seu discurso, Fredson Bacar defendeu que os moçambicanos devem se unir na realização de eventos como a Bienal Internacional de Dança Contemporânea – Kinani, pois, ao realizarem um evento sobre a arte cénica, igualmente, estão a expor universos ligados à cultura nacional. “É, para nós, uma honra proceder à abertura deste importante evento, que celebra 10 anos de existência. De forma muito particular, endereçamos cumprimentos a Quito Tembe, por manter o evento de forma continuada. É um momento de alegria, por celebrarmos a nossa maior plataforma de dança contemporânea e a bienal Dança em África. A dança é uma constante na vida das nossas comunidades. É um momento praticado nas nossas famílias, bairros e comunidades, em vários momentos das nossas vidas”.

Considerando a potencialidade da dança na expressão do que repesenta parte da alma de um povo, Fredson Bacar acrescentou: “É dentro deste prisma que, como Ministério da Cultura e Turismo, associamo-nos ao Festival Kinani e à bienal Dança em África com toda a naturalidade, como parte da pressucução da nossa agenda de apoio ao desenvolvimento artístico local, plasmado na política cultural e na estratégia da sua implementação”.

Para Fredson bacar, o Kinani contribui para intercâmbios, para importantes parcerias, solidificação do mercado de trabalho, troca de experiências e partilha de práticas e aprendizagens, o que favorece a melhoria dos ambientes culturais. Por isso, o Vice-Ministro da Cultura e Turismo espera que a organização do Kinani continue tornando Maputo um espaço de referência obrigatória em África e, quiçá, do mundo.

A Bienal Internacional de Dança Contemporânea explora diferentes espaços da Cidade de Maputo, com o apoio do Governo e do Município. Em representação da Vereadora da Cultura, Rodrigo Sala referiu “Que temos estado a acompanhar, de forma calorosa e com orgulho, esta décima edição do Kinani e também a quarta bienal de Dança em África”.

Com esta bienal de dança, a organização do evento espera promover Maputo como um importante espaço criativo. “Vamos começar a história da dança contemporânea em Moçambique e, quiçá, no continente africano”, sublinhou Quito Tembe, o director da bienal Kinani.

A cerimónia de abertura oficial da décima edição da Bienal Kinani contou com a presença de Sophie Renaud, representante do Instituto Francês de Paris, que manifestou a sua felicidade por constatar que, ao longo de 30 anos de história, a dança contemporânea em África tem-se desenvolvido. Sophie Renaud felicitou a direcção do Kinani por conseguir reunir tantos intervenientes da dança em África e ainda se referiu ao bailarino que a trouxe pela primeira vez a Maputo: Augusto Cuvilas.

 

 

 

Fonte:O País

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