Conta Geral do Estado: Inspectores harmonizam subsistemas de controlo

A MELHORIA da qualidade dos instrumentos de prestação das contas de Gerência e Geral do Estado são alguns dos desafios lançados, ontem, aos inspectores-gerais do subsistema de controlo interno de todos os sectores que suportam a máquina governativa no país.

O encontro organizado, em Maputo, pelo Ministério da Economia e Finanças tinha como objectivo a harmonização de ferramentas que contribuam para o fortalecimento do subsistema de controlo interno da administração financeira do Estado.

Falando na abertura do evento, o secretário permanente do Ministério da Economia e Finanças, Domingos Lambo, apontou que para um impacto célere e abrangente das medidas do controlo interno, é imprescindível o ajustamento estrutural, não somente da Inspecção-Geral de Finanças, mas também de todas as unidades integrantes do subsistema de controlo interno.

Nesta perspectiva, encorajou os inspectores-gerais a prosseguir com os esforços visando intensificar as acções de fiscalização preventiva e de aconselhamento aos gestores públicos.

Para Lambo, é igualmente importante que se aposte na articulação mais flexível entre os órgãos de controlo interno e externo, eliminando possíveis sobreposições e capitalizando o tempo e os recursos necessários para o trabalho de ambos.

“A capacitação técnica aos quadros afectos às unidades integrantes do subsistema de controlo interno, como forma de adequação das vossas práticas profissionais aos padrões internacionalmente aceites e às normas internacionais de auditoria interna”, apelou Lambo.

O encontro de ontem decorreu sob o lema “Por Um Exercício de Controlo que Contribua para Uso Transparente e Racional de Recursos Públicos”.

Neste contexto, Domingos Lambo considera que a actividade de auditoria interna deve, efectivamente, contribuir para a boa gestão, alertando sobre os riscos e desvios da execução orçamental do Estado e permitindo a tomada de medidas correctivas oportunas e adequadas.

Já a inspectora-geral de Finanças, Carolina Pessane, defendeu que o desenvolvimento de uma actividade passa pelo exercício de uma boa programação e execução, visando o alcance dos objectivos almejados.

“Com vista a elevar a eficiência do subsistema do controlo interno, a Inspecção-Geral de Finanças, na qualidade de órgão de coordenação e de supervisão deste subsistema e em parceria com o CEDSIF, está empenhada no desenvolvimento das funcionalidades para a gestão da programação do controlo interno, gestão de relatórios da execução das auditorias, gestão das recomendações de auditorias, gestão dos vistos e relatórios operacionais”, indicoua inspectora.