O diretor-geral do Instituto do ICM, João Macaringue, disse, no acto da assinatura do memorando, que com a iniciativa pretende-se apoiar a estruturação da comercialização de produtos agrícolas, bem como assegurar a ligação entre os produtores, intervenientes de produção e as indústrias de processamento.
Referiu ainda que os memorandos têm em vista solucionar problemas levantados pelos produtores, como a falta de um instrumento regulador e coordenador por parte do governo, por forma a se assegurar as operações de compra de produtos agrícolas.
“Com a campanha lançada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, para o aumento da produção e da produtividade, verifica-se, à escala nacional, um aumento da produção, daí a importância do ICM como ponto de ligação entre as grandes indústrias do agro-processamento e os intervenientes de comercialização agrícola”, disse Macaringue.
Entretanto, o consultor agrário da Sonil, Usumane Miquidade, que interveio em representação dos intervenientes de produção e da comercialização agrícola e agro-processamento,disse que o memorando vai estimular a actividade dos produtores, de modo a empenharem-se cada vez mais para aumentarem as suas áreas de produção.
“A assinatura deste memorando acontece num bom momento, sobretudo por se estar no arranque da comercialização agrícola, verificando-se algumas dificuldades decorrentes da queda do preço de produtos agrícolas. Penso que a entrada do Instituto de Cerais de Moçambique vai ajudar a mediar o impacto”, disse Miquidade.
Fonte:http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/economia/70479-comercializacao-agricola-icm-rubrica-acordo-com-sector-privado.html