MAPUTO- Filipe Nyusi falava durante o conselho consultivo do ministério dos combatentes, após visitar várias direcções deste pelouro e inteirar-se do processo de assistência social dos combatentes.Para o chefe do Estado, o combatente deve constituir o centro das atenções e que os gestores devem ser criativos na solução dos problemas deste grupo.Na ocasião, o presidente da república insurgiu-se com os gestores do Ministério dos combatentes, por ainda não ter concluído o processo de registo de veteranos da luta de libertação nacional e fixação das respectivas pensões.O chefe do Estado disse estranhar a não conclusão do processo, volvidos vários anos. No presente quinquénio, o ministério dos combatentes recebeu mais de 41 mil pedidos de pensões, tendo sido fixadas apenas pouco mais de 27 mil. Ainda no Ministério dos Combatentes, o chefe do Estado, foi informado que nos últimos dois anos, foram financiados mais de mil e setecentos projectos dos mais de seis mil e quatrocentos pedidos, no âmbito do fundo de paz e reconciliação Nacional.Ao todo, o estado desembolsou cerca de 440 milhões de meticais. O chefe de estado disse aos gestores do fundo para que encontrem soluções sustentáveis para tornar o sistema abrangente.O chefe do Estado, exigiu ainda a inspecção do ministério dos combatentes para que seja mais interventiva nas suas acções. Na área da pesquisa e divulgação da história do país, o presidente da república exige um programa concreto, que potencie a memória colectiva.O chefe do Estado quer que o MICO seja mais interventivo, inclusivo e criativo na solução dos problemas dos combatentes. [FM]
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