Intervindo na cerimónia de abertura do encontro, o secretário-permanente do Ministério dos Transportes e Comunicações, Pedro Inglês, reconheceu o papel do instituto no desenvolvimento do capital humano.
Sobre a reunião, Pedro Inglês referiu que a mesma se reveste de grande importância na medida em que “irá discutir assuntos de interesse geral para o desenvolvimento das telecomunicações no continente africano”.
Por seu turno, o director do AFRALTI, Eustace Maboreke, referiu-se à necessidade de os países-membros apostarem na melhoria da literacia digital das suas populações com vista a maximizar os benefícios das TIC’s. “Torna-se imperativo estender o acesso às tecnologias a todos os membros, organizações e comunidades. O desenvolvimento das capacidades humanas deve ser inclusivo e materializar este desiderato é um dos desafios que se impõem ao nosso continente”, disse Eustace Maboreke.
Já o presidente do Conselho de Administração da TDM e da mcel, Mahomed Rafique Jusob, encorajou o organismo a envidar esforços no sentido de expandir o acesso dos seus serviços a mais cidadãos, o que pode concorrer para o cumprimento dos objectivos traçados para esta área pelos governos dos Países membros.
Este apelo surge do facto de, segundo Mahomed Rafique Jusob, o AFRALTI ser “parceiro estratégico de referência na formação e capacitação de quadros e colaboradores para o desenvolvimento de competências de alto nível nas instituições do Estado e do sector privado nas áreas das telecomunicações, TIC’s e gestão”.
Como organismo criado para complementar e liderar os esforços de desenvolvimento das TIC’s no continente, o AFRALTI proporciona oportunidades de formação de nível avançado de gestão do pessoal de nível médio e superior, em cargos técnicos e de gestão, no sector de telecomunicações na África Oriental e Austral.
Em 2002, a União Internacional de Telecomunicações (UIT) designou e apoiou o AFRALTI para se tornar um centro de excelência no fornecimento de soluções de Tecnologias de Informação e Comunicação para organizações em países africanos de língua inglesa, ampliando o seu âmbito para incluir a prestação de serviços de consultoria, actuando como um ponto focal para iniciativas regionais da sociedade de informação.
Actualmente, o AFRALTI possui oito países-membros activos, representados pelos respectivos reguladores das áreas de telecomunicações e TIC’s, nomeadamente Quénia, Tanzânia, Uganda, Malawi, Zâmbia, Zimbabué, Moçambique e Suazilândia, sendo o nosso representado pela TDM, tendo como observador, o INCM a par do Sudão de Sul.