Até a crise das Dívidas ilegais eclodir não tinham sido edificadas nem 10%, durante o ano em curso nenhuma casa foi erguida pois os fundos previstos no Orçamento de Estado para o efeito não foram desembolsados, de acordo com um documento apresentado pelo Fundo para o Fomento de Habitação(FFH) no III conselho coordenador do Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos(MOPHRH).
Entretanto o Executivo, através do FFH, propõe-se agora a construir 138 mil habitações e a infra estruturar 115 mil talhões ao longo dos próximos 12 anos numa iniciativa que denomina de “Programa Integrado de Construção Massiva de Habitação Social(PICMHS)”.
Concebido para moçambicanos jovens, funcionários e agentes do Estado e combatentes que não possuam habitação própria e que tenham rendimentos entre 4 mil e 65 mil meticais o Programa não tem um custo total, mas só a primeira fase, em que se projecta construir 30 mil casas, está orçada preliminarmente em 989.7 milhões de dólares norte-americanos. Todavia não há data para o lançamento da primeira pedra pois não existe dinheiro.
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