Commonwealth saúda esforços para o alcance da paz em Moçambique

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Filipe Nyusi e Patrícia Scotland conversaram sobre o novo plano da Commonwealth para as mudanças climáticas

A Commonwealth, uma organização ligada à promoção da democracia, direitos humanos, boa governação e paz mundial, manifestou ontem satisfação com os desenvolvimentos havidos rumo ao alcance da paz em Moçambique. O pronunciamento foi expresso pela secretária-geral da organização, Patrícia Scotland, no fim de uma audiência concedida pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, inserida no quadro da visita que está a efectuar ao país, desde sábado, cujo objectivo central é reforçar as relações entre as partes. “De entre vários assuntos, felicitamos o Presidente Nyusi por ter mostrado muita determinação e liderança em continuar a dialogar com o líder da oposição, em busca da paz efectiva em Moçambique”, disse Scotland, segundo a qual a Commonwealth está disposta a apoiar os esforços de paz em Moçambique. A audiência com o estadista moçambicano serviu, igualmente, para as partes se debruçarem sobre a questão das mudanças climáticas, que, segundo Scotland, é muito importante, assim como outros aspectos relativos à boa governação. A secretária-geral disse, também, que a Commonwealth tem uma nova estratégia denominada “desenvolvimento regenerativo”, concebida no sentido de reverter os efeitos das mudanças climáticas, sendo que, na sua óptica, Moçambique pode beneficiar dela, para consubstanciar os esforços que trava contra a ameaça iminente. A fonte disse, igualmente, que a Commonwealth possui um grupo de trabalho que se encarrega de fazer as reformas legais, do ponto de vista civil e criminal, e que a organização está disposta a prestar qualquer ajuda a Moçambique, quer em termos de reforma jurídica quer em termos do processo de paz, para tudo quanto for necessário. Patrícia Scotland disse, por outro lado, que “procuramos, através da Commonwealth, trazer a riqueza para a comunidade, mas também trazer a comunidade para a riqueza. é o que estamos a tentar fazer, visando tornar a organização mais relevante para os seus estados membros”. Moçambique é membro de pleno direito da organização desde 1995.  

Fonte: O Pais -Politica

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