INNOQ diz que empresas têm dificuldades para exportar devido a fraca qualidade dos seus produtos
O Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ) defende que os empresários nacionais devem apostar na qualidade para tornarem os seus produtos competitivos. Esta declaração foi feita pelo director-geral daquela instituição, Alfredo Sitoe, num workshop sobre a Promoção do Comércio e Investimento entre Moçambique e Estados Unidos da América. “As Pequenas e Médias Empresas nacionais ainda têm fragilidades em termos de recursos humanos e equipamentos, daí que a participação no processo de normalização é muito reduzida”, disse. Isto faz com que muitas empresas moçambicanas enfrentem dificuldades para exportar devido à fraca qualidade dos seus produtos. Este seminário vai permitir que o INNOQ use a experiência do Instituto Nacional Americano de Normas (ANSI), o que pode disseminar no país e traçar um plano de cooperação. Portanto, Moçambique vai adquirir conhecimento para preencher as lacunas existentes no sector de produção e criar um regulamento técnico que resolva a questão da qualidade no país. O objectivo do encontro é ajudar os países a implementar os seus compromissos no âmbito do Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio (OTC), da Organização Mundial do Comércio (OMC). A USAID está empenhada em apoiar Moçambique a melhorar a sua política de qualidade, por ser um assunto que não recebe a atenção que merece. Segundo Jonh Irons, representante da organização no país, não surgiu de forma automática na mente dos líderes que querem crescimento económico inclusivo. “Para estes líderes as questões que envolvem padrão de qualidade são a base sobre a qual são feitos investimentos sólidos”, salientou. Para os participantes, este evento marca a materialização das normas da qualidade de prestação de serviços. Para Raúfo Usta, director-executivo da Federação Moçambicana do Turismo, o seminário “marca o ponto de divulgação das actividades do INNOQ e vai servir para maior exposição tanto das actividades como dos benefícios que a normalização e a qualidade dão ao negócio”.
Fonte: O Pais -Economia