Revista Tempo

“Queremos viver uma paz efectiva” Nyusi

Nyusi partilhou a lição na manhã de ontem, no posto administrativo de Machipanda, distrito de Manica, durante um comício popular por si orientando, no quadro da visita de trabalho que está a efectuar a província de Manica.O comício de Machipanda, marcou o segundo dia da visita onde, para além do encontro popular, segundo a AIM, Nyusi visitou uma feira de produtos da agro-pecuária e escalou algumas empresas que se dedicam a exploração a mineira. Em Machipanda, Nyusi destacou a necessidade de o povo trabalhar para o desenvolvimento do país e lembrou que o desafio só pode ser ultrapassado se Moçambique estiver em paz, daí, segundo o presidente, a importância de o povo viver num ambiente de estabilidade e prossiga com diálogo em busca de uma paz efectiva.”Os moçambicanos têm que ter a cultura de diálogo para ultrapassarem as suas diferenças. Não podem olhar para violência como única formar para resolver os nossos problemas. Nós estamos a conversar com o partido Renamo, na pessoa do seu líder, Afonso Dhlakama, porque queremos a paz para prosseguirmos com as actividades de desenvolvimento para o bem-estar dos moçambicanos”, disse o Nyusi citado pela AIM. Na ocasião, o Chefe de Estado disse a palavra paz deve soar bem alto entre os moçambicanos e não deve existir a palavra guerra porque significa pobreza. O esforço deve ser no sentido de os nossos filhos não encontrarem esta palavra. Devem nascer e encontrar paz para poderem crescer num ambiente mais tranquilo. A trégua que o país vive não pode ser permanente porque a qualquer momento pode ser violada, daí que o povo tem de gozar duma paz efectiva sem receio de um dia voltar a estar mergulhado numa onda de violência tal como aconteceu no passado. “Trégua é muito boa sim, mas o que queremos agora é saber que estamos a viver uma paz efectiva, onde cada moçambicano é capaz de viver sem medo de construir sua casa, comprar seus bens e trabalhar para desenvolver sua vida porque um dia pode ver tudo destruído”, disse o presidente. Nyusi voltou a pronunciar estas palavras na cidade de Manica, onde também foi recebido por centenas de pessoas que estiveram defronte do edifico do governo do distrito para o saudar, antes de seguir viagem para Penhalonga, concretamente na zona de Malidza, a 18 quilómetros da vila-sede do distrito de Manica, onde visitou empresas mineiras.Em Machipanda, o Presidente da República recebeu igualmente saudações de moçambicanos residentes no Zimbabwe que logo cedo, atravessaram a fronteira entre os dois países, para o desejar boas vindas e agradecer pelos esforços empreendidos em busca duma paz afectiva para o país. No último dia de visita, o presidente vai escalar o posto administrativo de Inchope, no distrito de Gondola, onde visitará alguns empreendimentos socioeconómicos e estabelecer contactos com a população local e de zonas circunvizinhas.

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