Revista Tempo

Consórcio da Índia analisa gaseificação de carvão extraído em Moçambique

MAPUTO- O ministro Chaudhury Birender Singh disse ao Jornal indiano The Telegraph, de Calcutá, que o governo está a estudar uma proposta nesse sentido apresentada pela Instituição Nacional para a Transformação da Índia, conhecida no país por NITI Aayog.A Índia tem centrais térmicas alimentadas a gás com capacidade para produzir 25 329 megawatts de energia eléctrica, sendo que mais de metade está parada ou quase devido à falta de combustível.A proposta apresentada pela NITI Aayog surgiu após ter sido constatado que o envio do carvão extraído em Bengo para a Índia tinha custos elevados, não sendo ainda possível construir uma central térmica em Moçambique devido à inexistência de ligação à rede nacional.O consórcio ICVL é uma parceria constituída por cinco grupos estatais indianos – Steel Authority of India Limited (SAIL), Rashtriya Ispat Nigam Limited (RINL), National Mineral Development Corporation Limited (NMDC), National Thermal Power Corporation Limited (NTPC) e Coal India Limited (CIL) – que foi formado para adquirir participações em minas no estrangeiro e garantir o fornecimento tanto de carvão de coque como térmico.Em 2014, o consórcio pagou 50 milhões de dólares pelos activos carboníferos do grupo Rio Tinto em Moçambique, sendo que a mina de Benga é o único desses activos em exploração. [FM]

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