MAPUTO- Segundo o Jornal Notícias, estão também em causa disparidades salariais entre os trabalhadores nacionais e estrangeiros, a destacar os sul-africanos.De acordo com Alexandre Munguambe, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria do Açúcar (SINTIA), os técnicos da mesma categoria auferem ordenados diferentes dos estrangeiros.O desentendimento gira também à volta do incremento salarial que a empresa insiste que deve ser de 12 por cento, contra os 21 por cento exigidos pelos trabalhadores.Munguambe citado pelo Jornal Notícias, disse que a massa laboral aceita um aumento entre 15 e 17 por cento, facto que não é acolhido pelo patronato. Os trabalhadores ainda não estão a beneficiar dos reajustamentos anunciados Abril pelo Governo.Entretanto, um comunicado emitido há dias pela direcção da empresa apela aos moradores do bairro residencial da Maragra a manterem a calma e vigilância durante os dias que a greve dos trabalhadores tiver lugar. A paralisação foi convocada para um período de uma semana. [FM]
http://www.folhademaputo.co.mz//pt/noticias/nacional/trabalhadores-da-maragra-em-greve/