Revista Tempo

Detido suposto organizador de caça furtiva em Pemba

Indivíduo acusado de organizar crimes de caça furtiva está detido em Cabo Delgado

Um indivíduo acusado de organizar crimes de caça furtiva está detido em Pemba, província de Cabo Delgado. O indiciado tem a nacionalidade tanzaniana, mas fazia-se passar por moçambicano, revelou, hoje, a Administração Nacional de Gestão das Áreas de Conservação (ANAC). O director de protecção e fiscalização da ANAC explica que a detenção foi feita semana passada na cidade de Montepuez, após uma investigação que iniciou a 8 de Setembro de 2014. Presume-se que o acusado actuava no norte do país, na Reserva Nacional do Niassa e também no sul da Tanzânia. O indivíduo está detido na Penitenciária de Pemba e aguarda pelos processos que se seguem que poderão iniciar, em princípio, logo que terminar a pena que está a cumprir por falsa identidade, à sua deportação e entrega a autoridades tanzanianas. “Isso resultou de uma colaboração exemplar entre as instituições, a Administração Nacional de Gestão das Áreas de Conservação (ANAC), Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), Ministério Público e os nossos colegas da Tanzânia, um dos quais está aqui, que colaborou connosco estreitamente. Isso dá-nos a percepção de que é possível lidar com esta matéria de uma forma correta e de acordo com as leis internacionais, em particular, a convenção sobre as espécies em risco”, disse Carlos Pereira. Segundo o director, a reputação do país tem sido em causa, embora haja reconhecimento do trabalho feito nos últimos anos, que considera a revisão da lei constitui um avanço muito positivo. A nova lei está em acção desde 26 de Maio deste ano e aplica-se a todo território nacional, enquanto a lei anterior aplicava-se apenas às áreas de conservação. “A lei penaliza não só os caçadores furtivos, que era o que estava previsto na lei anterior, mas os possuidores e detentores de produtos de origem na fauna. São punidos da mesma forma que aqueles que abatem os animais, os caçadores furtivos”, explica o director de protecção e fiscalização da Administração Nacional de Gestão das Áreas de Conservação (ANAC).

Fonte:http://opais.sapo.mz/index.php/sociedade.html

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