Cesário Matos e Ernesto Fumo estão fora do comando técnico do clube 1º de Maio de Quelimane que milita no Moçambola Zap. As decisões do clube são estranhas quando se fala de maus resultados, uma vez que tanto os jogadores, como os treinadores estão a três meses sem ordenados.
De acordo com a direcção do clube, a rescisão contratual da equipa técnica tem que ver com os maus resultados que a equipa vem averbando no campeonato nacional de futebol, tal como atesta a tabela classificativa. É que dos vinte jogos realizados até ao momento, os “trabalhadores” somaram apenas 18 pontos, ocupando desta forma, a penúltima posição, somente a frente da Associação Desportiva de Macuácua, lanterna vermelha.
Os jogadores do 1º de Maio de Quelimane estão a dois dias sem treinar devido ao mau ambiente instalado. Os mesmos reclamam, inclusivamente, os três meses de salário em atraso.
De acordo com Passi, capitão da equipa, que confirmou os atrasos salariais, “não sabemos o que está a acontecer ou o que aconteceu, porque estamos a treinar sem os treinadores” há sensivelmente quatro dias. Uma posição defendida por Sabir, que reitera que a direcção ainda nada disse sobre as possíveis datas para se corrigirem os salários.
Por seu turno, o inspector da Direcção Provincial da Juventude e Desportos, José Lobo, que esteve no campo na manhã desta terça-feira para falar com os jogadores, disse estar preocupado com a actual situação do clube, em termos de resultados e a posição na tabela classificativa, mas afirma que “foram detectados vários problemas” e que são pontuais e urgentes de se resolverem.
Sem gravar entrevista, jogadores dizem que estranham a decisão de algumas pessoas dentro do clube e que as mesmas estão a criar mau ambiente.
Cesário Matos e Ernesto Fumo, técnico principal e adjunto, dizem que tudo fizeram para o bem do clube e por isso respeitam a decisão da direcção do clube.
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