Revista Tempo

Ética e transparência nos negócios: Odebrecht introduz nova Política de Conformidade e Governação

A Odebrecht introduziu, recentemente, a nova Política de Conformidade e Governação, que deverá ser seguida por todas as empresas que compõem o grupo, incluindo a Odebrecht Moçambique.

O anúncio desta política foi feito pela directora de Compliance da Holding do Grupo Odebrecht S.A, Olga Pontes, que na ocasião referiu que a mesma tem por objectivo responder às exigências da sociedade por uma actuação com ética e transparência nos negócios.

“A implementação da nova Política de Conformidade e Governação na Odebrecht obedece a uma vontade da empresa. Esta política segue as melhores práticas do mercado, sobre a conformidade, sendo por isso uma estratégia de negócios”, acrescentou.

Ainda de acordo com Olga Pontes, esta política, que se resume em 10 pontos, é de cumprimento obrigatório para as empresas de capital aberto (empresas listadas nas bolsas de valores), bem como ao Grupo Odebrecht.

A aplicação desta nova Política de Conformidade e Governação custou aos cofres da Odebrecht, só em 2015, cerca de 3.5 milhões de dólares norte-americanos, criando, ao mesmo tempo, 30 postos de trabalho.

No entanto, ressalvou a directora, os custos são crescentes a cada ano, estimando-se que, até Dezembro de 2017 por exemplo, a política custe perto de 20 milhões de dólares e que o sector de conformidade empregue 60 profissionais dedicados exclusivamente a verificar a conformidade dos negócios estabelecidos pela organização.

De referir que a implementação desta política faz parte do plano da Odebrecht para recuperar a sua imagem no mundo dos negócios, sendo que a meta definida, para os próximos quatro anos, é de retornar ao patamar de 65 pontos, numa escala de 0 a 100.

O plano consiste em quatros momentos, sendo que o primeiro foi denominado “O Direito de Ser Ouvido”, que inclui o reforço aos princípios de transparência e a mobilização de seu público interno para defender a actuação da empresa; o segundo que é “O Direito de Existir”, marcado pelo aumento da comunicação da empresa com o público externo; o terceiro designado por “Rebranding”, que é o reposicionamento da marca e apresentação de uma nova Odebrecht à sociedade e, por fim, “O Direito de Conviver”, que sustenta a vontade da empresa de destacar a importância da sua actuação, abraçando por isso as causas sociais.

“Estamos certos de que, ao implementar estas medidas na prática, ao longo do tempo e de forma consistente, a sociedade poderá atestar a nossa evolução dentro dos princípios de ética, integridade e transparência”, concluiu Olga Pontes.

@Verdade – Economia

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