Contudo um investidor da Bolsa, com mais de 40 anos de experiência não só em Moçambique, afirmou durante a apresentação de um estudo sobre o reposicionamento estratégico da BVM que “(…)nós gostamos de fazer um bocado às coisas à nossa maneira mas não há Bolsa nenhuma no mundo que tenha começado de baixo para cima, ou seja das Pequenas e Médias Empresas para às Grandes Empresas. Primeiro cria-se um mercado com a Grandes Empresas, com as Empresas Públicas lucrativas, com Empresas Públicas que induzem a ideia do capitalismo”.
Baseado na sua longa experiência Dias Pereira explicou que se “de um lado temos que começar por ter empresas do Estado com uma parte do seu capital admitido à cotação e com estímulo para que as pessoas as comprem. Do lado da oferta temos que fazer tudo, não há Bolsas moçambicanas, há Bolsas mundiais e uma delas baseada em Moçambique. É preciso varrer esta ideia de uma vez por todas, passa pela lei cambial, passa pelos bancos, passa pela Autoridade Tributária, passa por uma série de factores”.
“Depois temos que ter intermediários, informação e depois temos que criar apetência, a procura tem que se estimular tal com a oferta tem que ser estimulada à montante” acrescentou Pereira apontando a recente cotação na Bolsa de Valores de Moçambique da MATAMA – Matadouro da Manhiça, SA, – como uma operação falhada.
http://www.verdade.co.mz/tema-de-fundo/35/62750
[ad_2]
Source