As principais vítimas desta viragem brutal são a luta contra a SIDA, subsídios para os grupos de reflexão que trabalham em África, os programas de formação para a sociedade civil e… o orçamento de funcionamento das embaixadas dos Estados Unidos em África.
No que parece ser sinal de pouco interesse de Washington para com o continente, até agora não estão preenchidos nem o cargo de secretário de Estado adjunto para a África, nem o de director de Assuntos Africanos no Conselho de Segurança Nacional.
Para o Presidente Donald Trump, que decidiu suspender a maioria dos compromissos africanos do seu antecessor Barack Obama – Direitos Humanos, crescimento, saúde, electrificação …-, o aspecto da segurança é a principal prioridade.
Os únicos funcionários norte-americanos que visitaram o sul do Sahara desde a chegada de Trump à Casa Branca são generais: James Mattis (secretário de Defesa), Daniel Allyn (Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército dos EUA) e Thomas Waldhauser (comandante em chefe da Africom.
Em Maio, o Pentágono gastou 1,5 milhões de dólares para organizar uma cimeira de chefes militares africanos (principalmente anglófonos) em Mua Mission, Malawi. – RFI
Fonte:http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/internacional/69198-trump-coloca-seguranca-a-frente-do-apoio-humanitario.html