Revista Tempo

Governo de Filipe Nyusi torna o acesso a água potável canalizada 115% mais caro

[ad_1] Recorde-se que além do aumento do custo da taxa de nova ligação domiciliária desde Outubro de 2016, pelo segundo ano consecutivo, o preço do precioso líquido aumentou em Moçambique elevando-o a uma fasquia no limiar da recomendação da Organização das Nações Unidas de que “os custos dos serviços de água e saneamento não deverão ultrapassar 5% do rendimento familiar, ou seja, estes serviços não deverão afectar a capacidade das pessoas adquirirem outros bens e serviços essenciais, incluindo alimentação, habitação, serviços de saúde e educação”.

Acontece que em Moçambique, embora os preços de consumo de água estejam escalonados, supostamente para beneficiar os mais pobres, estudos das autoridades do sector de Águas indicam que as famílias moçambicanas, que têm pelo menos quatro pessoas no agregado, mesmo quando possuem apenas uma “torneira no quintal” facilmente consomem mais do que 10 mil metros cúbicos de água por mês o que resulta num custo mensal a rondar os 500 meticais.

Ora 500 meticais são 5% de 10 mil meticais e o salário mínimo no nosso país é de 2.899 meticais, na Função Pública, e de 3.642 meticais, no sector privado, o que quer dizer que para a maioria dos moçambicanos o preço da água potável não é razoável.

http://www.verdade.co.mz/tema-de-fundo/35/62696

Governo de Filipe Nyusi torna o acesso a água potável canalizada 115% mais caro

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