Revista Tempo

Mutharika rejeita apelos para a sua demissão

Mutharika, mostrou-se convencido quanto a vitória nas eleições presidenciais de 2019 para um segundo mandato de cinco anos afirmando que vai vencer a oposição.

O estadista malawiano tem vindo a ser pressionado por alguns quadrantes para renunciar desde o ano passado, na sequência de críticas que apontam para o alegado fracasso do seu governo no combate à corrupção e na restauração da economia.

No entanto, Peter Mutharika rejeita os apelos para a sua demissão. Na recente conferência do Comité de Assuntos Públicos (PAC), alguns delegados pediram a resignação imediata do presidente.

Falando, esta semana, no distrito de Palombe, Mutharika recorreu a rádio pública para dizer que ninguém pode afastar o governo do Partido Democrático Progressista (DPP) do poder, antes do final do seu mandato de cinco anos.

Ele avançou que vai renovar o seu mandato em 2019, afirmando que os seus adversários vão perder nas presidenciais.

“Algumas pessoas querem a demissão do governo, mesmo sabendo que vão sair derrotadas em 2019”, fincou Peter Mutharika.

O presidente também acusou os seus críticos de ignorar as realizações do seu partido desde que subiu ao poder em 2014.

“Outros dizem que não fizemos nada. Talvez sejam cegos para não ver uma série de obras que foram feitas”, acrescentou o líder malawiano.

Para alguns analistas, é estranho que Peter Mutharika esteja a antecipar que estará no poder até 2024 antes da convenção do seu partido para a eleição do candidato presidencial que vai concorrer em 2019.

Uma pesquisa do Afro-barómetro divulgada em Maio, revelou que se as eleições fossem realizadas hoje, o MCP, Malawi Congress Party sairia vitorioso e o seu presidente Lazarus Chakwera, seria Chefe de Estado.

O Afro-barómetro é uma rede de pesquisa Pan-africana e em 2014 já tinha previsto a derrota da antiga presidente Joyce Banda.

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