Uso de mão-de-obra infantil aumenta no “Waresta”

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CRESCE o número de menores que se dedicam à venda e carregamento de mercadorias diversas no “Waresta”. Trata-se de crianças de idades compreendidas entre 10 e 14 anos que luta pela sobrevivência, vendendo diversos artigos ou bens, como água, sacos plástico e se voluntariam em carregar mercadorias sem se importarem com a quantidade.

Menores ouvidos pela nossa Reportagem disseram que são obrigados a abraçar a venda informal mais cedo para ajudar os seus pais e encarregados de educação a suprir as necessidades dos filhos.

Francisco Abílio, de 14 anos de idade, vive com a mãe e vende plásticos no mercado há dois anos. Ele frequenta a 3.ª classe, chega ao mercado cedo e abandona a actividade por volta das dez horas para ir à escola.

Em meio às dificuldades, o menor disse que sonha em se tornar um agente da Polícia. Calisto Rodrigues, também de 14 anos, é órfão e mora com os avós. Para além de vender plásticos, dedica-se, igualmente, ao carregamento de diversos produtos e consegue amealhar entre 15 e 30,00 meticais por cada vez, valor que, segundo ele, é entregue à avó, ao fim do dia. Por seu turno, Saibo Abdul, de 13 anos de idade, disse que é obrigado pelos pais a vender no mercado para ajudar a sustentar a família. Paradoxalmente, os encarregados

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Fonte:Jornal Notícias

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