42 anos da independência: Acarinhar esforços para a paz definitiva

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OS 42 anos da independência nacional foram celebrados, domingo, em todo o país, com apelos ao acarinhamento das iniciativas do Presidente da República, Filipe Nyusi, e do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, para a paz definitiva no país.

Em Maputo, o ministro dos Combatentes, Eusébio Lambo, afirmou, na Praça dos Heróis, que os sinais dados pelo Chefe do Estado, visando a consolidação da paz devem ser valorizados e apoiados por todos os moçambicanos que se identificam com os desígnios da convivência pacífica, harmoniosa e desenvolvimento.

Disse que ao longo dos 42 anos de independência nacional, Moçambique registou diferentes momentos da sua afirmação como nação livre, destacando a ocorrência da tensão militar opondo as forças governamentais e os homens da Renamo como tendo sido uma das etapas mais difíceis e tristes.

“É preciso valorizar a paz, como um dos principais ganhos da independência, e nós precisamos apoiar todos os esforços nesse sentido. O Presidente da República, Filipe Nyusi, traz-nos, constantemente, exemplos e apela-nos para a necessidade de nos envolvermos no processo de busca da paz definitiva”, disse Eusébio Lambo.

Segundo o governante, a independência permitiu aos moçambicanos poderem construir a sua própria história, enquanto cidadãos duma nação, e pensarem nos seus próprios planos de desenvolvimento.

Eusébio Lambo acolheu com agrado o anúncio feito, domingo, na Praça dos Heróis, pelo Presidente Nyusi para a retirada de oito posições das Forças de Defesa e Segurança (FDS) de Gorongosa, província de Sofala, que haviam se instalado na região no contexto dos confrontos com os homens armados do principal partido da oposição entre 2015 e finais de 2016.

Para o titular do pelouro dos combatentes, as acções do Chefe do Estado devem ser acompanhadas com actos concretos de trabalho, com vista a continuação da implementação dos planos de desenvolvimento económico e social do país.

 

Jovens chamados

a assumir protagonismo

Os jovens têm a particular responsabilidade de valorizar as conquistas alcançadas com a independência nacional, devendo assumir protagonismo na frente produtiva e entrega ao trabalho.

O sentimento foi manifestado, em Xai-Xai, pela governadora de Gaza, Stella Pinto Zeca, no decurso das cerimónias de celebração do 42- aniversário da independência nacional.

Segundo afirmou, a independência nacional é uma efeméride que orgulha a todos os moçambicanos e este ano a sua celebração acontece numa altura em que tudo está a ser feito, ao mais alto nível, para que a paz seja definitiva.

Stella Pinto Zeca disse que como fruto do calar das armas, já são visíveis os sinais de incremento da produção e da retoma da economia, o que reanima as esperanças relativamente a um futuro melhor.

“Apelamos a todos, para uma entrega firme na geração da riqueza, cada um na sua frente de produção, como uma forma de completar a independência política com a independência económica”, afirmou.

Apelou à população de Gaza, no sentido de aprimorar a preparação para recepção, em Julho, da realização do XIII Festival dos Jogos Escolares, um momento que, segundo Stella Zeca, deve servir para exaltação da moçambicanidade e unidade nacional.

Légua para assinalar

a data em Pemba

Em Cabo Delgado, concretamente na cidade de Pemba, as cerimónias oficiais de celebração dos 42 anos de independência nacional foram marcadas pela deposição de coroa de flores na praça dos heróis, num acto dirigido pela governadora Celmira da Silva.

Uma légua envolvendo mais de 50 atletas marcou as actividades realizadas no âmbito dos festejos, no final da qual os que se destacaram na corrida foram premiados com telemóveis e outros brindes.

Os festejos da celebração dos 42 anos da independência nacional em Pemba foram, entretanto, ofuscados pelo Eid-Ul-Fitr, porquanto a maior parte dos cidadãos deste ponto do país ocupou-se dos festejos deste acontecimento que marca o fim do Ramadão.

Depois da deposição da coroa de flores, estava prevista a realização de um comício popular, no campo 25 de Setembro, mas o mesmo não aconteceu, por falta aderência do público.

Crentes muçulmanos juntaram-se em várias mesquitas e espaços livres, na cidade de Pemba, para comemorar o fim do jejum, no âmbito do Eid-Ul-Fitr, orando pela paz em Moçambique, no mundo e harmonia entre os seres humanos.

Fonte:http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/politica/68911-42-anos-da-independencia-acarinhar-esforcos-para-a-paz-definitiva.html

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