Xavi Hernández rompeu com o Barcelona, com contrato válido até 2025. Por esse motivo, um acordo sobre sua rescisão precisava ser fechado. Após algumas horas de negociações, Helena Condis, da rádio ‘COPE’, e o jornal ‘Mundo Deportivo’ divulgaram os resultados das conversas. O técnico renuncia aos 11 milhões de euros que lhe correspondiam como salário da próxima temporada, mas não aos de sua equipe ou ainda, os 2,5 milhões que pagou do próprio bolso, para poder deixar o Al-Sadd antecipadamente.
As quantias devidas aos seus colegas são insignificantes para uma entidade com a solidez econômica como a de Montjuïc, embora esses 11 milhões que não serão pagos ao ex-treinador, representem um alívio imediato no orçamento salarial. É bastante provável que a cúpula de Joan Laporta tenha utilizado a quatia para integrar a verba da contratação de Hansi Flick que, se nada mudar, assinará por duas temporadas.
Com a saída de Xavi já definida, mais detalhes sobre a demissão vieram à tona. Ricard Torquemada, no programa ‘El Tercer Temps’ de ‘LaTdT’, afirma que houve discordâncias no planejamento esportivo da temporada 24-25. Um deles diz respeito a Robert Lewandowski, que o treinador não via como adequado, nem tática, nem psicologicamente.
Em primeiro lugar, o polonês não se encaixa nos ritmos de alta pressão que Xavi tinha em mente para seus esquemas, desde que chegou do Catar. Em segundo lugar, ele entende que seu tratamento com os jovens não é o melhor para ajudá-los a crescer. Um episódio em que o ex-jogador do Bayern de Munique gritou com Lamine Yamal, ganhou muita atenção na mídia, mas ambos declararam publicamente que tudo não se passava de um mal-entendido.
Fonte: Besoccer
