As micro, pequenas e médias empresas continuam a queixar-se de barreiras para inserção no mercado de negócios. O grupo diz que debate-se com dificuldades de acesso a financiamento, pouca informação sobre concursos públicos e altas taxas para certificação.O crescimento das micro, pequenas e médias empresas é um problema que desafia o governo e o sector privado há décadas. Entre as barreiras, o Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas (IPEME) diz, por exemplo, que há falta de transparência nos concursos públicos.“Há muita distorção na informação. Por um lado percebe-se que as PMEs, a informação sobre oportunidades, se chegam para uma podem não chegar para as outras”, lamenta Siro Álvaro, do IPEME.O outro martírio para os pequenos empresários está relacionado às taxas de certificação de qualidade, cobradas pelo governo.E para mudar este quadro, a classe reuniu-se esta sexta-feira com o governo na segunda conferência anual do sector, para discutir estratégias que possam impulsionar o seu crescimento e melhoria do ambiente de negócios.“A ideia deste tema que estamos a debater é que, temos por um lado o sector financeiro e doutro as PME’s, para juntos, como governo traçarmos políticas, para fazer com que este dinheiro e estas oportunidades sejam sejam factíveis e que sejam realmente para o benefício das micro, pequenas e médias empresas.”Na ocasião, em representação do Presidente da Repúiblica, o Ministro da Obras Públicas, Carlos Mesquita, garantiu que o Executivo está empenhado em encontrar soluções.“Com estas reformas queremos que as MPMEs elevem o contributo que estado a dar a nossa economia de modo a materializar a meta dos três milhões de empregos prevista na agenda governativa bem como a retoma do crescimento económico em 7%.”O evento decorreu sob o lema: Impulsionando o desenvolvimento através do fortalecimento da indústria local para o fortalecimento das Micro, Pequenas e Médias empresas.
Fonte:O País