“É doloroso ver o Barça assim, foi minha casa”

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O jogador do Al Shabab, Ivan Rakitic, falou para o jornal ´Marca´ e explicou como vê o FC Barcelona: “Dói ver porque foi minha casa por 6 anos e tenho um carinho muito especial. Xavi é um amigo íntimo meu, e vê-lo sofrer me machuca a alma”.

Por outro lado, o croata defendeu Gavi e Pedri: “Eles têm um talento espetacular, serão o futuro do Barça e do futebol espanhol, mas acredito que nossa ajuda, dos mais velhos, teria sido boa para eles”, destacando a diferença com o que acontece no Real Madrid com Kroos e Modric. “Estou convencido de que todos esses garotos como Bellingham e outros, agradecem muito o aprendizado diário que têm com eles”, apontou.

Rakitic confia que a situação de seu antigo clube pode mudar, comentando que “não são tão ruins quanto parecem” e que os jogadores podem “resolver com os resultados”. Aliás, o meio-campista vê o Barça como vencedor desta edição da Liga dos Campeões.

Quando questionado sobre seu ex-companheiro de seleção, Luka Modric, ele brincou sobre o recente gol que marcou contra seu Sevilla: “Não gostei. Tinha que sair e marcar”. Mas depois ficou sério e elogiou a figura de um atleta que, em sua idade veterana, é capaz de decidir esse tipo de jogos.

“Luka é uma sorte para mim e acredito que para todos nós… poder desfrutar de uma pessoa como ele. Fico um pouco triste porque parece que ele tem que provar todos os dias. Ele não tem que nos dar mais nada. O que ele tem que fazer é aproveitar. O que seus colegas, o Madrid, sua torcida, seu presidente têm, é uma imensa sorte de desfrutar do futebol dele. Acredito que para toda a torcida da LaLiga e do futebol em geral também. Tomara que continue. É quase impossível imaginar um Madrid ou uma LaLiga sem Luka”, argumentou sobre o capitão da Croácia.

De Modric, a entrevista passou para Kroos. A Rakitic foi apresentada a possibilidade de voltar à seleção nacional, assim como fez o alemão. “Acima de tudo, respeito a decisão de Toni, o treinador o chama… Me chamaram e conversamos, isso é verdade. A primeira coisa que disseram na Croácia foi se Toni pode fazer isso, eu também posso. Já vi em vários comentários. Não penso nisso por respeito”.

“Acredito que os garotos que conseguiram se classificar para a Euro merecem jogá-la. Merecem que eu os apoie de fora. Agora, em duas semanas, eles estarão aqui ao lado, em Abu Dhabi, jogando amistosos, e me pediram para visitá-los e estar com eles. A Seleção Croata sempre, mas sempre, pode contar com meu apoio para tudo”, concluiu.

Ele também se referiu ao futebol na Arábia Saudita: “Temos que entender que não é a Europa, mas está crescendo muito. Não é como jogar na Liga em um fim de semana no Sánchez Pizjuán, com 40.000 espectadores. São estádios menores, mas há muita ilusão, muita vontade de ver o bom futebol, de aprender, e isso eu acho que é o mais bonito para nós. Há muitos jogadores sauditas com um talento espetacular. Precisamos ajudá-los taticamente e fazer com que entendam a profissão. Eles têm muito respeito por mim. Estamos juntos nessa jornada”.

Além de prever que o Barça venceria a Champions, ele apontou o Real Madrid como campeão da Liga, a Croácia como vencedora da Eurocopa de 2024, o Bayer Leverkusen como conquistador da Liga da Europa e o Al Hilal como vencedor da Liga Saudita. Por fim, ele apresentou “seus 11”: “Sou muito fã da velha guarda. Joguei com Neuer, Ter Stegen. Atrás, meu ídolo foi Beckenbauer. Também fico com Maldini. No meio, Xavi, Iniesta, Leo. Na frente, com Neymar, sempre no meu time. Há um nome acima de todos: José Antonio Reyes”, finalizou.

Fonte: Besoccer

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